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Alterações eletrocardiográficas e sua relação com os fatores de risco para doença isquêmica do coração em população da área metropolitana de São Paulo

Elisabeth Cardoso Ignez Salas Martins; Luciana Fornari; Maristela C Monachini; Antonio de Pádua Mansur; Bruno Caramelli

Revista da Associação Médica Brasileira v. 48, n. 3, p. 231-236, 2002

São Paulo 2002

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  • Título:
    Alterações eletrocardiográficas e sua relação com os fatores de risco para doença isquêmica do coração em população da área metropolitana de São Paulo
  • Autor: Elisabeth Cardoso
  • Ignez Salas Martins; Luciana Fornari; Maristela C Monachini; Antonio de Pádua Mansur; Bruno Caramelli
  • Assuntos: ISQUEMIA MIOCÁRDICA (DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA); ELETROCARDIOGRAFIA
  • É parte de: Revista da Associação Médica Brasileira v. 48, n. 3, p. 231-236, 2002
  • Descrição: OBJETIVO: A doença isquêmica do coração apresenta altas taxas de mortalidade e é a mais prevalente entre as doenças cardiovasculares. É uma doença multifatorial, cuja prevenção depende do controle dos fatores de risco. O eletrocardiograma de repouso pode ser utilizado para detectar manifestações da doença isquêmica do coração quando o indivíduo ainda é assintomático. O objetivo do estudo foi o de analisar a relação entre as anormalidades eletrocardiográficas e os fatores de risco para doença isquêmica do coração em uma população adulta residente na área metropolitana de São Paulo. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com população do município de Cotia (SP). A amostra constou de 1067 indivíduos com idade acima de 20 anos, de ambos os sexos. Os dados foram obtidos por meio de entrevista com utilização de um questionário padronizado. As variáveis estudadas foram: sexo, idade, tabagismo, atividade física, índice de massa corpórea, relação cintura/quadril, pressão arterial, diabetes melito, dislipidemia (colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides) e alterações eletrocardiográficas. As alterações eletrocardiográficas foram agrupadas em três categorias: alterações de repolarização ventricular (ARV), sobrecarga do ventrículo esquerdo (SVE) e alterações não relacionadas à isquemia miocárdia ou sem alterações (NRI). RESULTADOS: A população de estudo era predominantemente jovem, sendo 79% abaixo de 50 anos, com idade de 39,8 anos ¦ 13,2 anos. Cerca
    de 59,3% dos indivíduos eram do sexo feminino. Dos três fatores de risco correlacionados às alterações eletrocardiográficas associadas à isquemia miocárdia, dois são controláveis e ligados a condições nutricionais (hipertensão e colesterol ¦ a 200 mg/dl), o que demonstra a importância da sua detecção precoce. Em estudos epidemiológicos e de intervenção nutricional, o eletrocardiograma, método simples e de baixo custo, pode auxiliar na identificação de fatores de risco cardiovascular. Seria importante que estas informações fossem confirmadas por estudos prospectivos que incluíssem a determinação dos valores preditivos do ECG nesta situação
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: p. 231-236.
  • Idioma: Português

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