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Aspectos da biologia da Digitaria insularis resistente ao herbicida glyphosate

Reinert, Camila Schorr

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2013-12-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Aspectos da biologia da Digitaria insularis resistente ao herbicida glyphosate
  • Autor: Reinert, Camila Schorr
  • Orientador: Christoffoleti, Pedro Jacob
  • Assuntos: Cobertura De Milheto; Viabilidade; Germinação; Profundidade No Solo; Soja; Soybean; Soil Depth; Germination; Crop Residue Millet; Viability
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A utilização frequente de glyphosate em sistemas de produção envolvendo as culturas de soja e milho, resistentes ao glyphosate, tem selecionado populações resistentes de plantas daninhas a este herbicida, sendo comum no Brasil a ocorrência de populações resistentes de capim amargoso (Digitaria insularis). Para manejo racional destas populações, há necessidade de medidas alternativas envolvendo herbicidas e práticas culturais, as quais somente podem ser empregadas adequadamente com o conhecimento da biologia da planta daninha, porém atualmente pouco se sabe sobre a biologia do capim amargoso. Portanto, este trabalho teve como objetivo obter informações básicas da biologia das populações de capim-amargoso suscetíveis e resistentes ao herbicida glyphosate. Para isso, foram conduzidos três ensaios no Departamento de produção Vegetal da ESALQ/USP, em Piracicaba - SP, durante o ano de 2012. Para isso foram coletadas sementes do biótipo resistente no município de Matão, São Paulo, e as sementes do biótipo suscetível no município de Piracicaba, São Paulo. A determinação do fator de resistência entre estes biótipos ao glyphosate foi determinas a partir da elaboração de curvas de dose-resposta no estádio de desenvolvimento de 3 a 4 perfilhos do capim amargoso. Em seguida, foram conduzidos experimentos para avaliar a germinação e quantificação de massa seca produzida sob efeito de diferentes volumes da cobertura do solo com resíduos de milheto. Também foram desenvolvidos ensaios para avaliar a longevidade das sementes dos biótipos resistentes e suscetíveis, conduzidas em diferentes profundidades no solo. Através do modelo de curva dose-resposta foi possível quantificar o fator de resistência (GR50) a partir do programa estatístico R obtendo o valor de 16,66, comparando-se o biótipo resistente ao suscetível. O aumento da quantidade de palha de milheto sobre as sementes proporciona diminuição do peso de matéria seca de plântulas de Digitaria insularis, tanto resistente como suscetível ao glyphosate, sendo percebida de forma mais acentuada nos tratamentos 4,0 e 8,0 ton ha-1. O biótipo resistente apresenta número de plântulas significativamente maior que o biótipo suscetível, independentemente da quantidade de palha. Não é possível concluir que as sementes dos biótipos resistentes possuem maior longevidade que as sementes dos biótipos suscetíveis, sendo que a presença de luz é indiferente para a sua germinação.
  • DOI: 10.11606/D.11.2013.tde-17122013-113100
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2013-12-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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