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Lygia Clark e Hélio Oiticica do "Não-Objeto" ao "Não-Design"

Priscila Giselda Marques Fábio Lopes de Souza Santos

2014

Localização: IAU - Inst. Arquitetura e Urbanismo    (T/D 706 )(Acessar)

  • Título:
    Lygia Clark e Hélio Oiticica do "Não-Objeto" ao "Não-Design"
  • Autor: Priscila Giselda Marques
  • Fábio Lopes de Souza Santos
  • Assuntos: Clark, Ligia 1920-1988; Oticica, Hélio 1937-1980; DESENHO INDUSTRIAL; DESIGN; ARTE MODERNA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta dissertação lança um olhar sobre as trajetórias artísticas de Lygia Clark (1920-1988) e Hélio Oiticica (1937-1980) tendo como enfoque a complexa relação que estabeleceram com o campo do desenho industrial e do design. Ambos os artistas formaram-se dentro da chamada "tradição construtiva", no Brasil, capitaneada pelos movimentos concretos e neoconcretos. Em suas trajetórias sobressaem práticas que levam à dissolução dos gêneros artísticos, à superação dos suportes convencionais e à ativação da participação do público, sempre vinculadas a novas propostas de inserção social da arte. Embora seja consenso, entre vários autores, a estreita relação entre as obras dos artistas concretos e o desenvolvimento do desenho industrial no país, menos comuns são as reflexões sobre a relação estabelecida entre estes e o neoconcretismo. Entre os que defendem o envolvimento dos neoconcretos com o desenho industrial está Lygia Pape (1927-2004), que em sua dissertação de mestrado "Catiti catiti, na terra dos brasis" (1980) lista diversos projetos seus, assim como de outros artistas (Hélio Oiticica, Amílcar de Castro, etc.), diretamente voltados para o desenho industrial. A hipótese que defendemos é que as produções de Clark e Oiticica se aproximaram diversas vezes do campo então definido como desenho industrial, prefigurando inclusive questões centrais ao design contemporâneo, embora sempre de forma oblíqua, implícita ou mesmo abertamente crítica. A partir da análise das exposições Italy: the New Domestic Landscape e Information, realizadas no MoMA de Nova lorque, no início dos anos 1970, procuramos mostrar como a estratégia de apropriação de objetos banais presentes no cotidiano urbano, adotada por ambos os artistas, além de fazer uma crítica (implícita) dos pressupostos do funcionalismo, ativou cargas simbólicas presentes nos objetos. Nesse sentido,
    materializaram em seus trabalhos um novo desejo de ser e estar no mundo e de relacionamento social. Este desejo também era compartilhado por vários artistas de outros países que se dedicaram a questionar e repensar a possibilidade de novas relações entre indivíduo e sociedade industrial. Por último, analisamos pontos centrais da produção de Clark e Oiticica com algumas "palavras-conceito" recortadas de textos de alguns autores que versam sobre o design contemporâneo; tal análise não visa afirmar uma influência direta destes artistas na atual prática do design, mas mostrar que compartilham questões em comum, que emergiram nos anos 1960-1970 e que ainda continuam presentes na produção atual
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: 220 p.
  • Idioma: Português

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