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Mudanças alimentares na coorte NutriNet Brasil durante a pandemia de covid-19

Eurídice Martínez Steele Fernanda Rauber; Caroline dos Santos Costa; Maria Alvim Leite; Kamila Tiemann Gabe; Maria Laura da Costa Louzada; Renata Bertazzi Levy; Carlos Augusto Monteiro

Revista de Saúde Pública v.54, p.1-8, 2020

São Paulo 2020

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HNT-59/2020 ing )(Acessar)

  • Título:
    Mudanças alimentares na coorte NutriNet Brasil durante a pandemia de covid-19
  • Autor: Eurídice Martínez Steele
  • Fernanda Rauber; Caroline dos Santos Costa; Maria Alvim Leite; Kamila Tiemann Gabe; Maria Laura da Costa Louzada; Renata Bertazzi Levy; Carlos Augusto Monteiro
  • Assuntos: INFECÇÕES POR CORONAVIRUS; CONSUMO DE ALIMENTOS; ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS; ALIMENTAÇÃO -- TENDÊNCIAS; BRASIL
  • É parte de: Revista de Saúde Pública v.54, p.1-8, 2020
  • Notas: Disponível em: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054002950. Acesso em: 19 Mar. 2021
  • Descrição: OBJETIVO: Descrever características da alimentação dos participantes da coorte NutriNet Brasil imediatamente antes e na vigência da pandemia de covid-19.MÉTODOS: Os dados deste estudo provêm de coorte de adultos criada para investigar prospectivamente a relação entre alimentação e morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. Para este estudo, foram selecionados os primeiros participantes (n = 10.116) que responderam por duas vezes a questionário simplificado sobre sua alimentação no dia anterior, a primeira vez ao ingressar no estudo, entre 26 de janeiro e 15 de fevereiro de 2020, e a segunda entre 10 e 19 de maio de 2020. O questionário indaga sobre o consumo de marcadores de alimentação saudável (hortaliças, frutas e leguminosas) e não saudável (alimentos ultraprocessados). Comparações de indicadores baseados no consumo desses marcadores antes e na vigência da pandemia são apresentadas para o conjunto da população estudada e segundo sexo, faixa etária, macrorregião de residência e escolaridade. Testes qui-quadrado e testes t foram utilizados para comparar proporções e médias, respectivamente, adotando-se p < 0,05 para identificar diferenças significantes.RESULTADOS: Para o conjunto dos participantes, identificou-se aumento modesto, porém estatisticamente significante, no consumo de marcadores de alimentação saudável e estabilidade no consumo de marcadores de alimentação não saudável. Esse padrão favorável de mudanças na alimentação com a pandemia se repetiu na maior parte dos estratos sociodemográficos. Padrão menos favorável de mudanças, com tendência de aumento no consumo de marcadores de alimentação saudável e não saudável, foi observado nas macrorregiões Nordeste e Norte e entre pessoas com menor escolaridade, sugerindo desigualdades sociais na resposta à pandemia
    CONCLUSÕES: Caso confirmada, a tendência de aumento no consumo de alimentos ultraprocessados nas regiões economicamente menos desenvolvidas e por pessoas com menor escolaridade preocupa, pois a ingestão desses alimentos eleva o risco de obesidade, hipertensão e diabetes, cuja presença aumenta a gravidade e a letalidade da covid-19
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: p. 1-8.
  • Idioma: Português

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