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Mulheres HIV positivas, reprodução e sexualidade; Reproduction and sexuality in HIV-positive women, Brazil

Santos, Naila Js; Buchalla, Cassia Maria; Fillipe, Elvira Ventura; Bugamelli, Laura; Garcia, Sonia; Paiva, Vera

Revista de Saúde Pública; Vol. 36 No. 4 supl.0 (2002); 12-23

Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública 2002-08-01

Acesso online

  • Título:
    Mulheres HIV positivas, reprodução e sexualidade; Reproduction and sexuality in HIV-positive women, Brazil
  • Autor: Santos, Naila Js; Buchalla, Cassia Maria; Fillipe, Elvira Ventura; Bugamelli, Laura; Garcia, Sonia; Paiva, Vera
  • Assuntos: Mulheres; Sexualidade; Defesa Do Paciente; Hiv; Síndrome De Imunodeficiência Adquirida; Saúde Reprodutiva; Anticoncepção; Conhecimentos; Atitudes E Prática; Serviços De Saúde Da Mulher; Prestação De Cuidados De Saúde; Soropositividade Para Hiv; Direitos Reprodutivos; Women; Sexuality; Patient Advocacy; Acquired Immunodeficiency Syndrome; Knowledge; Attitudes; Practice; Women'S Health Services; Health Care Delivery; Hiv Seropositivity; Reproductive Rights
  • É parte de: Revista de Saúde Pública; Vol. 36 No. 4 supl.0 (2002); 12-23
  • Descrição: OBJECTIVE: To assess sexual and reproductive health needs of HIV-positive women and factors that affect their access to prevention, safer sex practices and treatment and to appraise their ability of making informed choices concerning motherhood. METHODS: This exploratory study was conducted among women of an outpatient clinic in a reference center for STD/AIDS in the city of São Paulo, Brazil, in 1997. A consecutive non-probabilistic sample of 148 HIV-positive women was investigated. The exclusion criteria included those aged under 18 years and who were physically unable. Data were collected using structured interviews. Statistical analysis was performed using Chi-square test and t-test. RESULTS: The participants' mean age was 32 years old. As for education, 92 women (62.2%) had completed elementary school and 12.2% had attended university. The median number of lifetime sexual partners was 4, and half of the interviewees were still sexually active after diagnosed HIV-positive. Of the total, 76% had children and 21% were still thinking about having children in future. Having many children, alive and living with their mothers were determinant factors for not wanting any more children. It was found no association between wanting children, risk perception, partner's serologic status, contraceptive use and other factors. After getting HIV infected, there was a substantial change in the contraceptive methods used. CONCLUSIONS: HIV infection did not change women's desire for having children. HIV-positive women's sexual and reproductive rights need to be discussed and respected in health care settings. Compliance to medication and safe sex practices are essential but difficult to meet requiring both counseling and support. Couples' counseling on reproductive choices is important for preventing infection of negative partners. Supportive services that promote open discussions of the sexual and reproductive rights of HIV-positive women are urgently needed.
    OBJETIVO: Estudar questões relativas à sexualidade e à saúde reprodutiva de mulheres HIV-positivas, seu acesso às práticas de prevenção, sua aderência a tratamentos e a possibilidade de fazerem opções conscientes quanto à gravidez. MÉTODOS: Estudo exploratório realizado, em 1997, em um ambulatório de um centro de referência na área de doenças sexualmente transmissíveis e Aids localizado na cidade de São Paulo, Brasil. Foi estudada uma amostra consecutiva, não-probabilística, constituída de 148 mulheres HIV-positivas. Foram excluídas as menores de 18 anos e as fisicamente debilitadas. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas estruturadas. Foram aplicados os testes de chi² e t-Student. RESULTADOS: A média de idade das mulheres pesquisadas foi de 32 anos, sendo que 92 (62,2%) tinham até o primeiro grau de escolaridade, e 12,2% chegaram a cursar uma faculdade. A mediana do número de parceiros na vida foi quatro, e metade das entrevistadas manteve vida sexual ativa após infecção pelo HIV. Do total das mulheres, 76% tinham filhos, e 21% ainda pensavam em tê-los. Um maior número de filhos, maior número de filhos vivos e de filhos que moravam com as mães foram os fatores mais indicados como interferência negativa na intenção de ter filhos. Não foi encontrada associação entre pensar em ter filhos com as variáveis como percepção de risco, situação sorológica do parceiro, uso de contraceptivos e outras. Os métodos contraceptivos mudaram, sensivelmente, na vigência da infecção pelo HIV. CONCLUSÕES: A intenção de ter filhos não se alterou substancialmente nas mulheres em conseqüência da infecção pelo HIV. Mulheres HIV-positivas precisam ter seus direitos reprodutivos e sexuais discutidos e respeitados em todos os serviços de atenção à saúde. A adesão ao medicamento e ao sexo seguro são importantes, mas difíceis, requerendo aconselhamento e apoio. São necessários serviços que promovam ambiente de apoio para essas mulheres e seus parceiros, propiciando às pessoas com HIV/Aids condições de conhecer, discutir e realizar opções conscientes no que concerne às decisões reprodutivas e sua sexualidade.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/31476/33361
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2002-08-01
  • Formato: application/.pdf
  • Idioma: Português

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