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Quando as imagens falam: por uma fenomenologia da escuta arquetípica

Porto, Bráulio Eloi De Almeida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto 2023-12-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Quando as imagens falam: por uma fenomenologia da escuta arquetípica
  • Autor: Porto, Bráulio Eloi De Almeida
  • Orientador: Barreira, Cristiano Roque Antunes
  • Assuntos: Psicologia Arquetípica; Escuta; Fenomenologia; Imagens; James Hillman; Phenomenology; Listening; Images; Archetypal Psychology
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O método desenvolvido por Carl Gustav Jung (1875-1961) estabeleceu uma abordagem terapêutica e científico-cultural que visava descrever a essência e a dinâmica da psique, com o propósito de validade universal. O tratamento cuidadoso da imaginação e seus processos, uma de suas grandes contribuições ao pensamento psicológico, destacava o papel da imagem como meio de acesso à dimensão emocional do indivíduo, relação cujo desvelamento se constituiria como elemento nevrálgico e indispensável do trabalho analítico. A longevidade no interesse por esta perspectiva demonstra o valor de se investigar suas inovações em comparação às demais psicologias do inconsciente, tendo neste sentido, seu diferencial mais relevante reconhecido sobretudo no modo como pratica a escuta do sujeito em análise. Em uma investigação ainda em curso na prática clínica, repousa aí sua pertinência na contemporaneidade, tanto mais pelo estreito elo com a fenomenologia, inserindo-a em um crescente movimento de fundamentação e reconhecimento científicos. A psicologia arquetípica, leitura pós-junguiana que se mantém fiel aos pressupostos de uma psicologia da imagem, tem na obra de James Hillman (1926-2011) uma de suas maiores representações. A ênfase nesta terapia focada na imagem, tributária da visão junguiana de se manter atado a ela, permitiu o refinamento de uma análise psicológica cujo cerne repousa no entendimento das imagens do inconsciente. O objetivo desta pesquisa é identificar e compreender, no arco temporal da década de 1970 da produção da obra hillmaniana, o que comparece como momentos passíveis de serem designados e descritos como a experiência desta escuta, aqui denominada escuta arquetípica. Entende-se que existem elementos suficientes para supor a congruência epistemológica entre o método empregado por Hillman e a pretensão analítica de executar a redução fenomenológica para o exame desse recorte de sua obra.
  • DOI: 10.11606/D.59.2023.tde-05022024-091036
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2023-12-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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