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Efeitos da dexametasona como adjuvante à ropivacaína no bloqueio dos nervos femoral e isquiático em cães submetidos à cirurgia de joelho

Neves, Ieda Cristina Boni

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2020-12-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efeitos da dexametasona como adjuvante à ropivacaína no bloqueio dos nervos femoral e isquiático em cães submetidos à cirurgia de joelho
  • Autor: Neves, Ieda Cristina Boni
  • Orientador: Fantoni, Denise Tabacchi
  • Assuntos: Anestesia; Perineural; Ultrassom; Interleucina-6; Dor; Interleukin-6; Anesthesia; Ultrasound; Pain
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A ruptura do ligamento cruzado cranial em cães é muito comum e na maioria das vezes a correção é cirúrgica. Como procedimentos ortopédicos podem ser extremamente dolorosos, é importante que o planejamento anestésico seja adequado, utilizando, por exemplo, técnicas de anestesia regional. Dentre estas, estão o bloqueio dos nervos femoral e isquiático. Em seres humanos é muito frequente a associação de adjuvantes aos anestésicos locais em bloqueios perineurais, com o objetivo de prolongar os bloqueios e analgesia dos pacientes. Porém, não existem estudos publicados em medicina veterinária que utilizem a dexametasona para este fim. Sendo assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar o uso deste adjuvante pela via perineural no bloqueio dos nervos femoral e isquiático, em cães submetidos à osteotomia de nivelamento de platô tibial (TPLO). Os animais incluídos foram divididos de forma randômica em 2 grupos. O grupo ropivacaína + solução fisiológica (RS) recebeu bloqueio dos nervos femoral e isquiático com 0,1 ml/kg de ropivacaína 0,5% associado a solução salina nos dois pontos de aplicação, e o grupo ropivacaína + dexametasona (RD) recebeu o mesmo bloqueio de nervos periféricos, com 0,1 ml/kg de ropivacaína 0,5%, associada a 0,1 mg/kg de dexametasona por ponto de aplicação. Os bloqueios foram guiados por ultrassonografia e eletroneuroestimulação. Para avaliação de dor foram utilizadas as Escalas Reduzida de Glasgow (GCMPS-SF) e Analógica Visual (EAV). O resgate analgésico foi interpretado como necessário com escores iguais ou superiores a 5 na GCMPS-SF e 4 na EAV. Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística, a qual foi realizada por meio de testes paramétricos e não paramétricos. Não houve diferença estatística para o tempo de duração do bloqueio sensitivo entre o grupo RS (395,50±35,11 minutos) e o grupo RD (410,58±28,57 minutos), assim como para o bloqueio motor (365,25±38,77 e 415,50±29,14, respectivamente). Houve diferença estatística entre os grupos RD e RS para as variáveis ENV em T7 (1,58±0,19 e 0,83±0,16, respectivamente) e T8 (1,25±0,18 e 0,5±0,15, respectivamente), e Glasgow (1,49±0,16 e 0,89±0,13, respectivamente) porém clinicamente irrelevantes. Como conclusão, durante as oito horas de avaliação, a dexametasona não prolongou a duração da ropivacaína para os bloqueios dos nervos femoral e isquiático. Ainda, a dexametasona não reduziu incidência de náusea e vômito no período pós-operatório.
  • DOI: 10.11606/D.10.2020.tde-22022021-082922
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2020-12-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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