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A transição para a democracia no Brasil (1943-1946): o Partido Comunista do Brasil e a construção de um caminho alternativo

Ribeiro, David Ricardo Sousa

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2022-03-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A transição para a democracia no Brasil (1943-1946): o Partido Comunista do Brasil e a construção de um caminho alternativo
  • Autor: Ribeiro, David Ricardo Sousa
  • Orientador: Eugênio, Marcos Francisco Napolitano de
  • Assuntos: Democracia; Democratização; Pcb; Sociedade Civil; Trabalhadores Urbanos; Civil Society; Democracy; Democratization; Urban Workers
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O tema desta tese é o processo de formação da democracia no Brasil, iniciado durante a desintegração do Estado Novo (1937-1945). Em vez de abordar a democratização a partir da análise das negociações e escolhas estratégicas realizadas pelas elites políticas relevantes em momentos como a Assembleia Constituinte e a estruturação de um novo sistema partidário , enfatizando apenas as dimensões eleitoral e partidária, como prevalece nos estudos de ciência política, este trabalho examina o conflito travado no âmbito da sociedade civil entre as diferentes forças políticas que almejavam o controle daquele processo. A proposta é contemplar outras modalidades de participação política e social dos setores da sociedade sub-representados nas instituições que compõem a democracia representativa, como greves, manifestações públicas e lutas comunitárias. Desse modo, procura-se obter mais elementos para compreender as disputas que envolviam o âmbito econômico e social da democratização. Apesar do consenso entre os brasileiros quanto à necessidade de adoção do regime democrático, a transição para a democracia foi extremamente conflituosa. Diferente do que predomina no debate acadêmico, a tese defendida é que o controle da democratização foi disputado por três, e não duas, forças políticas. O fato de o PCB ter proposto uma aliança a Vargas, antes mesmo de ter retornado à legalidade, não indica que o partido se submeteu aos interesses do ditador. Além de possuírem uma concepção própria quanto à democracia que deveria vigorar no país, os pecebistas formularam um projeto de democratização que se contrapunha às propostas das forças conservadoras e da oposição liberal. Evidências de envolvimento direto e autônomo com a transição para a democracia também são identificadas na atividade política dos trabalhadores urbanos. Logo, novamente em sentido diverso do que prevalece nos estudos sobre essa temática, procura-se confirmar que, na conjuntura do final de 1945, estavam postos à sociedade três, e não dois, caminhos para a realização da democratização, vinculados a diferentes concepções de democracia e visando efetivar projetos de nação distintos. Nesse contexto, mesmo distante das esferas decisórias, a mobilização promovida pelos pecebistas no âmbito da sociedade civil, a fim de efetivar o seu projeto de democratização, influenciou decisivamente a formação e a delimitação do regime democrático que vigorou durante a República de 46
  • DOI: 10.11606/T.8.2022.tde-03102022-205929
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2022-03-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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