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Determinação dos parâmetros cinéticos de resistência térmica da Proteína Verde Fluorescente recombinante (GFPuv)

Ishii, Marina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas 2003-04-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Determinação dos parâmetros cinéticos de resistência térmica da Proteína Verde Fluorescente recombinante (GFPuv)
  • Autor: Ishii, Marina
  • Orientador: Penna, Thereza Christina Vessoni
  • Assuntos: Microbiologia Aplicada; Proteína Verde Fluorescente; Indicador Biológico; Resistência Térmica; Esterilização De Alimentos; Biotecnologia; Valor D; Valor Z; Processos Térmicos; Thermal Resistance; Thermal Processes; Applied Microbiology; Green Fluorescent Protein; Food Sterilization; D-Value; Biotechnology; Biological Indicator; Z-Value
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Células transformadas de E.coli DH5-α expressando a proteína verde fluorescente (GFPuv, pico de excitação e emissão de 394nm e 509nm) foram submetidas a extração pelo método de partição de três fases (TPP) e o extrato obtido purificado por cromatografia de interação hidrofóbica (HIC). O objetivo principal deste trabalho foi estudar a termoestabilidade da GFPuv extraída, para avaliar a sua possível utilização como indicador biológico econômico, de resposta rápida e precisa para processos térmicos de esterilização utilizando o calor úmido. A estabilidade térmica da proteína foi estudada em diferentes soluções-tampão (acetato, fosfato e tris-HCI 10mM) no intervalo de valor de pH de 5,O a 9,0 e, em temperaturas entre 75° e 95°C. Os parâmetros de resistência térmica determinados foram: o tempo de redução decimal (Valor D - min), valor z (°C), coeficiente Q10 e valor de energia de ativação (kcal/mol). A termoestabilidade da GFPuv, expressa em valor D, mostrou correlação linear para valores de pH ≥ 5,50, em tampão acetato. Em tampão fosfato, para valores de pH ≥ 7,50 a estabilidade térmica da proteína foi independente do valor de pH da solução. Em tampão tris-HCI, o valor D mostrou-se inconstante ao aumento do valor de pH da solução. No intervalo de temperatura estudada, em tampão acetato a GFPuv apresentou melhor termoestabilidade (Ea de 19,27 kcal/mol) do que em tampão fosfato (Ea de 26,18 kcal/mol ao valor de pH 6,S) e em tampão tris-HCI (Ea 28,19 kcallmol ao valor de pH 7,0). Em tampão acetato e tris-HCI ao valor de pH 7,0, a termoestabilidade da proteína mostrou-se equivalente. Entretanto, em tampão fosfato aos valores de pH 7,5 e 8,0 e em tampão tris-HCI aos valores de pH 8,0 e 8,5 a GFPuv apresentou menor estabilidade térmica A GFPuv apresenta potencialidade para ser utilizada como indicador biológico em processos térmicos que utilizam calor úmido às temperaturas inferiores a 100°C.
  • DOI: 10.11606/D.9.2003.tde-25062012-114829
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas
  • Data de criação/publicação: 2003-04-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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