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Uso de sistema computadorizado de comunicação pic-comp para transcrição de sentencas e descrição de eventos em paralisia cerebral

M J Gonçalves Fernando César Capovilla; E C Macedo; M D Feitosa; A G Seabra; V O Thiers; R C Correa; International School Psychology Colloquium (18. 1994 Campinas); Congresso Nacional de Psicologia Escolar (2. 1994 Campinas)

Abstracts 1994

Campinas 1994

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (Resumo digitado (AM=CFe/113) ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Uso de sistema computadorizado de comunicação pic-comp para transcrição de sentencas e descrição de eventos em paralisia cerebral
  • Autor: M J Gonçalves
  • Fernando César Capovilla; E C Macedo; M D Feitosa; A G Seabra; V O Thiers; R C Correa; International School Psychology Colloquium (18. 1994 Campinas); Congresso Nacional de Psicologia Escolar (2. 1994 Campinas)
  • Assuntos: PSICOLOGIA; AFASIA
  • É parte de: Abstracts 1994
  • Descrição: Em 100 casos de paralisia cerebral 65 têm déficits de linguagem desde erros mínimos de articulação até incapacidade de falar. Para estes devem ser empregados sistemas alternativos de comunicação como o Pictogram Ideogram Communication que tem sido usado como sucesso desde os anos 80 para crianças com paralisia cerebral e retardo mental. Na implementação computadorizada PIC-Camp gerada no Laboratório de Cognição e Linguagem da USP os 400 pictogramas distribuem-se em 22 categorias com até 33 símbolos cada uma cuja selação via tela sensível ao toque resulta na montagem automática de sentenças soáveis com voz digitalizada. No presente estudo foi exposta a PIC-Comp uma menina de 13 anos de idade (idade mental 5 a 6m) com paralisia cerebral tetra espástica, não-alfabetizada, e incapaz de articular qualquer palavra. Possuía uma prancha de símbolos Bliss acoplada à cadeira de rodas, mas em vários anos não fazia progresso em aprender a comunicar-se. Num teste inicial de transferência dos pictogramas, reconheceu 73% dos substantivos, 56% dos verbos, e 35% dos modificadores. Em treino de discriminação obteve 100% de acerto em 11 sessões de 75 min cada uma; e demonstrou raciocínio categorial ao acessar todos os 379 pictogramas na tela: a passagem das telas 1 a 2, e 2 a 3 resultou em aumento em 65% o tempo. Cometeu erros de acionamento devido a ataxia, mas a introdução de um atraso de input de 2s em tela sensível ao toque elimimou tais erros e reduziu o tempo de acesso aos pictogramas em 10% na tela 1, e em 40% nas telas 2 e 3. Em treino, quando requerida a transcrever sentenças ouvidas com 1 a 5 elementos, requereu número de representações proporcional a número de elementos nas sentenças: 1 com sentenças de 3 elementos, 2 com 4, e 4 com 5. Transcrever sentenças ouvidas é o primeiro passo para comunicar-se usando um novo sistema; o segundo é descrever eventos observados.
    Para isso foram comparados os efeitos do modo de apresentação de sentenças: só auditivo, só visual, auditivo-visual sobre o número de apresentações de sentenças e o tempo ponderado necessário à formação apropriada da sentença ao computador. Descrição de eventos foi mais difícil que transcrição de sentenças: o modo visual requereu 4 vezes mais tempo, e 3 vezes mais apresentações de estímulo que o modo auditivo. A combinação auditivo-visual resultou em redução do tempo requerido mas em aumento no número de apresentações em relação a sentenças ouvidas.
  • Editor: Campinas
  • Data de criação/publicação: 1994
  • Formato: p.195-6.
  • Idioma: Português

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