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Zooarqueologia Social: O estudo de caso do sítio Palhal 2, rio Xingu-PA 

Ferreira, Mariane Pereira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia 2022-09-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Zooarqueologia Social: O estudo de caso do sítio Palhal 2, rio Xingu-PA 
  • Autor: Ferreira, Mariane Pereira
  • Orientador: Figuti, Levy; Kipnis, Renato
  • Assuntos: Arqueologia Amazônica; Contexto Funerário; Holoceno Tardio; Rio Xingu; Zooarqueologia Social; Amazonian Archeology; Funerary Context; Late Holocene; Social Zooarchaeology; Xingu River
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-Graduação em Arqueologia
  • Descrição: Escavações realizadas no sítio Palhal 2, localizado na região da Volta Grande do Xingu, em Altamira, Pará, revelaram que o sítio foi ocupado ao longo do Holoceno. Associadas ao Holoceno Inicial (10.750 10.570 cal AP a 8.774 8.547 cal AP), as datas mais recuadas apontam para momentos com uma predominância de vestígios materiais líticos, associados às áreas localizadas na margem do rio. Já para o contexto do Holoceno médio foi obtida apenas uma datação de 6.318 6189 cal AP situada, estratigraficamente, na base do pacote de Terra Preta Antropogênica de uma das uma das áreas de escavação, localizada no ponto mais elevado do sítio. E, por fim, as ocupações humanas com datas do Holoceno Tardio (956 ± 30 cal AP - 300±30 cal AP) puderam ser mais claramente identificadas, quando populações indígenas ocuparam as porções mais altas do sítio Palhal 2, deixando como registro de suas atividades, grandes volumes de materiais cerâmicos; estruturas funerárias e um denso pacote de Terra Preta Antropogênica. Nesta ocupação foram recuperados artefatos líticos, fragmentos de vasilhas cerâmicas com morfologias e atributos Tupi e Koriabo além de vestígios de plantas e de animais. A última ocupação, mais recente, é o foco do presente trabalho. Nesta pesquisa a coleção zooarqueológica do sítio Palhal 2, composta por 10.431 espécimes de vertebrados e invertebrados, é analisada e interpretada no contexto associado ao conjunto de cultura material e às estruturas funerárias localizadas em áreas com presença de Terra Antropogênica. Os resultados indicam que os remanescentes faunísticos, comumente associado a padrões alimentares, podem ter significados simbólicos ligados a contextos mortuários. O estudo realizado apresenta potencial para estimular um diálogo entre arqueologia e etnografia, e para dar profundidade histórica à relação entre predação animal, alimentação, banquetes e contextos cerimoniais na Amazônia.
  • DOI: 10.11606/D.71.2022.tde-05012023-173019
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia
  • Data de criação/publicação: 2022-09-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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