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O curso experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: história e memória, 1968-1974

Vane, Lys Angelica Lamera

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2019-03-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O curso experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: história e memória, 1968-1974
  • Autor: Vane, Lys Angelica Lamera
  • Orientador: Vieira, Joaquim Edson
  • Assuntos: Currículo/História; Educação De Graduação Em Medicina; Educação Médica; Educação Superior; História Do Século Xx; História Da Medicina; History 20th Century; Education Medical Graduate; Education Medical; Education Higher; Curriculum/History; History Of Medicine
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: O Curso Experimental de Medicina (CEM) vigorado de 1968 a 1974 na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), foi uma estrutura curricular de ensino divergente dos padrões da época. O CEM consistia em um modelo integrado de ensino por blocos, sendo considerada uma forma mais atualizada para a formação médica. Essa nova concepção de ensino causou forte oposição entre docentes e apoiadores do curso tradicional. A reunificação dos cursos tradicional e experimental em 1974 neutralizou a nova proposta de ensino, porém, mantiveram-se, até os dias de hoje, reflexos de sua existência. Objetivo: Estudar a constituição do CEM, bem como seus elementos construtores por meio de narrativas dos seus protagonistas, apresentar critérios de comparabilidade com o curso denominado tradicional da FMUSP e verificar junto aos ex-residentes de Anestesiologia do período-vigente, o impacto dos referidos cursos na formação dos mesmos. Metodologia: Foram adotadas duas técnicas para a investigação: o levantamento de documentos institucionais oficiais e entrevistas semiestruturadas com resposta aberta envolvendo docentes e discentes pertencentes ao CEM e ao curso tradicional. Resultados: Onze docentes foram entrevistados, colaboradores de ambos os modelos, 12 ex-discentes do CEM, 12 ex-discentes do curso tradicional e 7 ex-residentes de Anestesiologia, configurados em 3 participantes do curso experimental e 4 do tradicional. O principal aspecto relatado foi a integração entre as disciplinas. Entre os discentes, o enfoque dado aos aspectos do CEM foram a sólida formação teórica em Ciências Básicas e o bom desempenho como médico generalista. Relata-se um revisitar frequente do conteúdo, que facilitava o aprendizado, uma maior aproximação discente-docente, proporcionando segurança na escolha da especialidade, com maior predileção dos alunos pelas especialidades na qual os docentes estavam mais próximos. Para os docentes, as reuniões frequentes com outros professores proporcionavam discussões norteadoras sobre pontos principais a serem abordados em diferentes disciplinas. Os alunos do curso tradicional referenciam-se a este como um modelo que não privilegiava um processo formativo amplo, compartimentando-se o conteúdo de modo a não possibilitar um repertório interativo entre discentes e docentes. Os apontamentos realizados pelos alunos do curso tradicional coincidiram com as reflexões dos ex-residentes em Anestesiologia, que elencaram lacunas no currículo da graduação médica. Conclusão: O CEM determinou grandes mudanças de paradigma quanto ao ensino médico, sendo a formação integrada entre disciplinas e a aproximação entre docente-discente notados como condições distintas e fundamentais entre os currículos
  • DOI: 10.11606/T.5.2019.tde-22052019-152351
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2019-03-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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