skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

A palavra emprestada ou como falam as imagens

Severi, Carlo ; Perrone-Moisés, Beatriz

Revista de antropologia (São Paulo), 2009, Vol.52 (2), p.459-506 [Periódico revisado por pares]

Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    A palavra emprestada ou como falam as imagens
  • Autor: Severi, Carlo ; Perrone-Moisés, Beatriz
  • Assuntos: artefatos ; fala/palavra ; Grécia arcaica ; imagem ; pragmática ; ritos funerários
  • É parte de: Revista de antropologia (São Paulo), 2009, Vol.52 (2), p.459-506
  • Descrição: Todos temos a experiência de palavras dirigidas a um objeto inanimado, a que atribuímos, quase sem querer, uma personalidade humana. Alfred Gell fez desse fenômeno cotidiano a base de sua teoria da atribuição de subjetividade aos artefatos. O antropomorfismo nem sempre se limita, contudo, a essa forma superficial. Na ação ritual, em que se constrói um universo de verdade distinto do da vida cotidiana, o pensamento antropomórfico pode gerar crenças duradouras. Passa-se então da palavra dirigida aos artefatos para a palavra emprestada/atribuída a eles. Nessa perspectiva, o artigo analisa a palavra atribuída às estátuas funerárias na Grécia antiga. Em lugar de ater-se às questões formais, o artigo propõe captar o estatuto da representação icônica por intermédio da análise de seu contexto de uso. Identifica assim as transformações do ato verbal – de suas premissas e de seus efeitos – quando é atribuído a um artefato. It is a general human fact that we tend to attribute, in many social contexts, a status of living beings to inanimate objects. As Alfred Gell has shown, the analysis of this fact can provide radically new perspectives in the field of the anthropology of art. This article deals with this attribution of subjectivity as it appears within a ritual context. Exploring the role played by the utterance of words, as it was virtually attributed to kouroi and korai in ancient Greek funerary rituals, this paper raises two questions: How aesthetic values relate to the ritual uses of an image? How the virtual attribution of the faculty of speaking to an inanimate object can acquire an influence on the form and effects of a verbal act? Finally, the article suggests that the answers offered to these questions could lead to a new way, inspired by pragmatics, to understand both ritual action and artifacts.
  • Editor: Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
  • Idioma: Português;Inglês

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.