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Profissões em extinção um estudo exploratório a partir de depoimentos

Daniel Marques Pessoa Siqueira Fábio de Oliveira; Flávio Karpinscki Gerab; Marcel Cervantes de Oliveira; Guilherme Borges Valente; Tania Lisboa; Rodrigo Bronze; Congresso Brasileiro de Psicologia Organizacional e do Trabalho (3. 2008 Florianópolis, SC)

Florianópolis, SC: Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho , 2008 Resumos

Florianópolis, SC Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho 2008

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (Resumo (AM=OFa/3) ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Profissões em extinção um estudo exploratório a partir de depoimentos
  • Autor: Daniel Marques Pessoa Siqueira
  • Fábio de Oliveira; Flávio Karpinscki Gerab; Marcel Cervantes de Oliveira; Guilherme Borges Valente; Tania Lisboa; Rodrigo Bronze; Congresso Brasileiro de Psicologia Organizacional e do Trabalho (3. 2008 Florianópolis, SC)
  • Assuntos: TRABALHO; RELAÇÕES DE TRABALHO
  • É parte de: Florianópolis, SC: Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho , 2008 Resumos
  • Descrição: Buscou-se investigar a vivência de trabalhadores em atividades definidas como profissões em extinção", mais especificamente, as profissões de costureira, alfaiate e sapateiro. O objetivo foi analisar a trajetória profissional desses trabalhadores, assim como a relação estabelecida com seus próprios trabalhos e como estes se articulam na sociedade contemporânea. A coleta de dados qualitativos baseou-se em entrevistas semi-dirigidas com trabalhadores autônomos, realizadas no local de trabalho, e em breves observações das atividades laborais, seguidas de transcrição em forma de relato. Ao todo, foram 9 entrevistados, sendo três sapateiros, cinco costureiras e um alfaiate, com idades entre 40 e 80 anos. Todos os entrevistados tiveram uma trajetória própria e específica, mas algumas se assemelham no que se refere ao trabalho de âmbito familiar, com algumas incursões no trabalho industrial. Constatamos que as características do trabalho nessas profissões, muitas vezes, guardam semelhanças com as configurações dos ofícios medievais: relação mestre-aprendiz, valorização do trabalho, do produto e do profissional, além do fato de a posse dos instrumentos de trabalho pelos próprios trabalhadores conferir-lhes o controle sobre a produção, eles são os donos dos seus próprios negócios. Com isso, surge um elemento importante apontado pelos entrevistados: a liberdade na organização de seu trabalho. Esse fato também pode ser um limitador, pois o ofício depende unicamente do
    próprio trabalhador e das ferramentas que tem a sua disposição. Para alguns entrevistados, as dificuldades financeiras aparecem como a principal causa de ainda trabalharem, apesar de já terem idade para aposentarem-se ou já estarem aposentados. Porém, essa dificuldade não é motivo suficiente para tentar outra profissão, pelo contrário, agarram-se ao ofício adquirido como meio de sobrevivência. A procura pelos serviços que prestam é considerada boa e ) suficiente para que ainda permaneçam na profissão. Todos mencionam em algum momento de suas entrevistas a observação do trabalho como arte essencial do aprendizado do ofício. Pode-se dizer que fazer parte da cultura de um ofício representa para esses trabalhadores uma fonte de identidade. Ela construi-se sobre valores morais que perpassam a profissão e conferem-lhe um status próprio. O reconhecimento desse status e a identificação com o ofício, que fazem parte da própria história de vida, fazem com que permanecam no ofício. Cada um dos entrevistados guarda uma memória viva da forma de aprendizado do seu trabalho e do trabalho em si, funcionando como museus vivos
  • Editor: Florianópolis, SC Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Idioma: Português

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