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Poder, história e coetaneidade: os lugares do colonialismo na antropologia sobre a África

Reinhardt, Bruno

Revista de antropologia (São Paulo), 2014-01, Vol.57 (2), p.329-375 [Periódico revisado por pares]

Departamento de Antropologia of the Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas of the Universidade de São Paulo

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Citações Citado por
  • Título:
    Poder, história e coetaneidade: os lugares do colonialismo na antropologia sobre a África
  • Autor: Reinhardt, Bruno
  • Assuntos: Dossiê
  • É parte de: Revista de antropologia (São Paulo), 2014-01, Vol.57 (2), p.329-375
  • Descrição: O presente artigo toma como base a tese clássica de Johannes Fabian sobre a política do tempo na representação antropológica tendo em vista revisar criticamente a carreira da coetaneidade na produção antropológica sobre a África. Ele parte da antropologia feita sob o colonialismo, com foco no estrutural-funcionalismo britânico, e chega à antropologia do colonialismo que desponta nos anos 90, passando pela forte disjunção temporal imposta à disciplina pelas independências africanas, que começam a florescer no final dos anos 50. Observa-se nessa trajetória um amadurecimento teórico acerca do impacto formativo duradouro do poder colonial nas sociedades africanas. Como conclusão, problematizo a prescrição de Fabian de “um encontro real com o tempo do outro” ao recorrer a debates contemporâneos sobre a condição pós-colonial em África. Destaco assim a natureza ambígua e elusiva da temporalidade subalterna e defendo a necessidade de uma abordagem mais etnograficamente atenta às vicissitudes da temporalização periférica. This article explores Johannes Fabian’s well-known thesis about the politics of time in anthropological representation and reviews critically the carrier of coevalness in the anthropology of Africa. It departs from the anthropology produced under colonialism, focusing on the British structural-functionalist school, and arrives at the anthropology of colonialism emerging in the 1990s, passing through the robust temporal disjunction imposed to the discipline by the African independent states that start flourishing in the late 1950s. This trajectory is followed by a growing theoretical awareness about the formative impact of colonial power in African societies. As a conclusion, I question Fabian’s prescription of an “actual confrontation with the Time of the Other” by recurring to contemporary perspectives about the post-colonial condition in Africa. I highlight the ambiguous and elusive nature of subaltern time, and defend a more ethnographically grounded approach to the vicissitudes of peripheral temporality.
  • Editor: Departamento de Antropologia of the Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas of the Universidade de São Paulo
  • Idioma: Português

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