skip to main content

Expansão e diferenciação da universidade nos novos campi da USP, da Unicamp e da Unesp

Ferreira, Flávio Batista

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2018-08-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Expansão e diferenciação da universidade nos novos campi da USP, da Unicamp e da Unesp
  • Autor: Ferreira, Flávio Batista
  • Orientador: Barreyro, Gladys Beatriz
  • Assuntos: Diferenciação; Políticas Educativas; Universidade Pública; Expansão Da Educação Superior; Estado De São Paulo; Educação Superior; Educational Policies; Higher Education; Differentiation; Public University; São Paulo; Expansion Of Higher Education
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O propósito deste estudo foi analisar a relação entre a expansão das universidades públicas estaduais paulistas em novos campi e alterações institucionais, acadêmicas e organizacionais que podem indicar um processo de diferenciação dessas instituições. A pesquisa focou aspectos da transição de fases da educação superior, de um sistema de elite para um de sistema massa, e os interpretou através da dinâmica de mudanças das universidades na expansão, considerando a regulação social enquanto modo de coordenação da política. Os objetivos do estudo foram descrever e interpretar a dinâmica das ações políticas no processo de expansão em novos campi e analisar aspectos da diferenciação das universidades através do estudo de características das unidades criadas. Para isso, realizou-se um estudo de caso de organizações em perspectiva histórica, realizado simultaneamente em múltiplos locais, em que a dimensão histórica teve papel fundamental ao estabelecer as marcas distintivas do fenômeno em cada local observado. Foram utilizadas múltiplas fontes de dados, com a integração de análises documentais, dados estatísticos e entrevistas semiestruturadas. Os resultados sugerem que a expansão em novos campi foi parte do processo de diferenciação, que já estava em curso, ao mesmo tempo em o favoreceu. O estudo também evidencia que as alterações ocorreram com maior intensidade e abrangência nos novos campi, mas também aconteceram em algumas unidades pré-existentes, mas conservando as características de algumas unidades tradicionais. Foi possível concluir que a diferenciação não foi uma consequência natural da expansão da educação superior. No caso estudado, a diferenciação não é uma decorrência necessária do processo de expansão das universidades, mas uma estratégia de acomodação de interesses econômicos e da estratificação social, resultante da discriminação do acesso à educação superior. Portanto, a expansão apenas leva necessariamente a um processo de diferenciação se for uma premissa política a conservação das desigualdades sociais decorrentes da formação superior.
  • DOI: 10.11606/T.48.2019.tde-12122018-144611
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2018-08-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.