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Diversidade sorológica de cepas de Listeria monocytogenes isoladas de produtos cárneos comercializados no município de São Paulo

Christiane Asturiano Ristori Ruth Estela Gravato Rowlands; Cecília Geraldes Martins; Maria Luisa Barbosa; Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)

Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011

São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM 2011

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  • Título:
    Diversidade sorológica de cepas de Listeria monocytogenes isoladas de produtos cárneos comercializados no município de São Paulo
  • Autor: Christiane Asturiano Ristori
  • Ruth Estela Gravato Rowlands; Cecília Geraldes Martins; Maria Luisa Barbosa; Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)
  • Assuntos: LISTERIA; MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
  • É parte de: Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011
  • Descrição: Listeria monocytogenes é responsável por uma infecção muito severa (listeriose), que pode ser de origem alimentar. Embora a incidência da doença seja baixa, o índice de mortalidade é alto, entre 20% e 30%. A sorotipagem é uma importante ferramenta epidemiológica para avaliação da prevalência de sorotipos patogênicos, uma vez que um número pequeno de sorotipos tem sido envolvido em surtos. Dentre os 13 sorotipos descritos de L. monocytogenes, apenas três (1/2a, 1/2b, e 4b) são responsáveis por 96% dos casos de listeriose. Neste estudo, cepas de L. monocytogenes (n=442), isoladas de produtos cárneos crus (carne moída, coxa de frango, linguiça e salsicha), comercializados no município de São Paulo, foram submetidas à sorotipagem molecular pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) multiplex para os genes prs, ORF2819, ORF2110, lmo0737 e lmo1118. Os resultados mostraram ampla diversidade de perfis de sorotipagem de L. monocytogenes, com distribuição relativamente uniforme dos quatro grupos de sorotipos estudados: 28,7% das cepas pertenceram ao Grupo 1 (1/2a e 3a), 21,0% ao Grupo 2 (1/2c e 3c), 17,0% ao Grupo 3 (1/2b, 3b e 7) e 13,8% ao Grupo 4 (4b, 4d e 4e). Em 18,8% das cepas foi detectado um perfil atípico, com amplificação de quatro fragmentos de DNA, um dos quais característico do gênero Listeria (gene prs), dois do Grupo 1 (genes ORF2819 e ORF2110) e um do Grupo 4 (gene lmo0737). Os grupos sorológicos de L. monocytogenes variaram de acordo com o tipo de produto cárneo analisado: nas amostras de linguiça e coxa de frango predominaram cepas do Grupo 1 (45,8% e 41,9%, respectivamente), enquanto nas amostras de salsicha foi observada a predominância (41,8%) de cepas do Grupo 3. Nas amostras de carne moída, predominaram (33,7%) as cepas com comportamento atípico e, portanto, consideradas não tipáveis
    Em 7,7% das amostras houve o isolamento concomitante de L. monocytogenes apresentando perfis sorológicos distintos. Concluiu-se que as cepas de L. monocytogenes isoladas de produtos cárneos apresentaram uma grande diversidade sorológica, mas a predominância dos sorotipos 4b e 1/2a é preocupante, pois são os sorotipos mais frequentemente associados à listeriose no Brasil e em outros países também. A sorotipagem indicou ainda que uma mesma amostra de produto cárneo pode estar contaminada com L. monocytogenes pertencentes a diferentes grupos sorológicos
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: res. 1782-1.
  • Idioma: Português

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