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Pesquisa de genes de virulência em cepas de Listeria monocytogenes isoladas de produtos cárneos crus comercializados no município de São Paulo

Ruth Estela Gravato Rowlands Christiane Asturiano Ristori; Maria Luisa Barbosa; Cecília Geraldes Martins; Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)

Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011

São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM 2011

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  • Título:
    Pesquisa de genes de virulência em cepas de Listeria monocytogenes isoladas de produtos cárneos crus comercializados no município de São Paulo
  • Autor: Ruth Estela Gravato Rowlands
  • Christiane Asturiano Ristori; Maria Luisa Barbosa; Cecília Geraldes Martins; Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)
  • Assuntos: GENES; VIRULÊNCIA
  • É parte de: Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011
  • Descrição: Para viabilizar a sobrevivência em condições externas adversas e aumentar a adaptação como um patógeno intracelular, Listeria monocytogenes vem adquirindo, ao longo de sua evolução, diversos fatores de virulência. Além da imunidade do hospedeiro e do número de micro-organismos ingeridos, o potencial de virulência da cepa é um fator determinante para desenvolvimento da doença. Cepas de L. monocytogenes apresentam níveis heterogêneos de virulência. Enquanto algumas cepas são naturalmente virulentas e capazes de causar doenças severas, outras são avirulentas e incapazes de se estabelecer no hospedeiro. Diferentes métodos têm sido desenvolvidos para determinar a virulência de cepas de L. monocytogenes, sendo a pesquisa de genes de virulência e a produção e expressão de fatores de virulência em ensaios com camundongos e culturas celulares, os mais comumente utilizados. O presente estudo teve como objetivo avaliar a presença de marcadores de virulência (genes inlA, inlC, inlJ, plcA, plcB, mpl, iap e hlyA) em 67 cepas de L. monocytogenes isoladas de produtos cárneos crus refrigerados (carne moída, salsicha, linguiça e coxa de frango) comercializados no município de São Paulo. A pesquisa dos genes de virulência foi realizada pela Reação em Cadeia da Polimerase multiplex. Todas as cepas foram positivas para os genes inlA, inlJ, plcA, plcB, mpl e iap. O gene inlC foi detectado em 98,5% das cepas e o gene hlyA em 83,6%. A InlA é uma proteína de superfície espécie-específica essencial para a entrada da L. monocytogenes na célula hospedeira. Além da InlA, outras internalinas, como InlC e InlJ, também apresentam papel essencial nos estágios tardios (pós-intestinal) da infecção por L. monocytogenes, uma vez que deleções de inlC ou inlJ atenuam a patogenicidade desta bactéria
    O gene iap está relacionado com o mecanismo de invasão celular. A LLO (gene hly) é uma toxina formadora de poros, importante para a virulência da bactéria. A proteína PlcA auxilia a LLO na lise e ruptura dos vacúolos primários, enquanto PlcB, ativada pela Mpl, induz a lise dos vacúolos secundários. A presença desses fatores de virulência em cepas de L. monocytogenes, isoladas de produtos cárneos crus, reforça a importância da manipulação e cocção adequadas destes produtos para consumo, bem como o controle da contaminação cruzada com outros alimentos, utensílios, equipamentos e manipuladores
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: res. 1762-1.
  • Idioma: Português

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