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Evidências de aspiração pulmonar crônica do conteúdo digestivo em pacientes com megaesôfago chagásico

Luis Renato Alves José Antonio Baddini Martinez

2013

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Alves, Luis Renato )(Acessar)

  • Título:
    Evidências de aspiração pulmonar crônica do conteúdo digestivo em pacientes com megaesôfago chagásico
  • Autor: Luis Renato Alves
  • José Antonio Baddini Martinez
  • Assuntos: ACALÁSIA ESOFÁGICA; ASPIRAÇÃO (DIAGNÓSTICO); ALIMENTOS; PNEUMOPATIAS; TOMOGRAFIA; DOENÇA DE CHAGAS
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: O diagnóstico de aspiração pulmonar crónica constitui desafio clínico, uma vez que não existe, até o momento, um exame que seja considerado padrão ouro para tal diagnóstico. Além disso, embora se saiba que tal condição possa relacionar-se a diversos distúrbios pulmonares, o estabelecimento de relações causais diretas ainda envolve dificuldades. O presente estudo buscou avaliar uma nova metodologia para diagnóstico de aspiração pulmonar em pacientes com alto risco dessa complicação, indivíduos portadores de megaesôfago chagásico. Além disso, procurou-se investigar a ocorrência de possíveis alterações radiológicos pulmonares, empregando-se tomografia computadorizada de tórax de alta resolução (TCAR), em pacientes com Doença de Chagas. METODOS: Trinta e seis pacientes com megaesôfago chagásico foram incluídos no estudo, sendo 23 não operados e 13 operados previamente (Grupo MEC). Todos foram submetidos a TCAR, manometria e pHmetria esofágica e orientados a ingerir cápsulas contendo um corante natural, a clorofila cúprica de sódio antes da realização de broncoscopias e coleta do lavado broncoalveolar (LBA). Os achados foram comparados com três grupos controles compostos de pacientes com patologias pulmonares diversas sem evidências de aspiração (Grupo C-LBA n=10), chagásicos sem megaesôfago (Grupo DC-MC, n=14) e pacientes portadores de linfomas sem alterações pulmonares (Grupo C-TC, n=10). Foram avaliados o perfil celular do LBA, a presença de clorofila no interior de macrófagos alveolares, a pesquisa de lipídios em macrófagos alveolares utilizando a coloração de Sudan, a presença de pepsina no LBA, assim como a avaliação quantitativa de alterações radiológicos em vias aéreas e intersticiais utilizando o escore de Bhalla modificado, e alterações funcionais pulmonares por meio de espirometria completa com medida da difusão de monóxido de
    carbono (DLCO). RESULTADOS: O teste da clorofila foi positivo em 28 (77,8%) dos pacientes com megaesôfago chagásico e em nenhum paciente do Grupo C-LBA (p<0,0001). A proporção dos testes de Sudan positivos não diferiu entre esses dois grupos (44,4% x 30%). A composição celular e os níveis de pepsina no LBA foram similares entre os dois grupos (289,2ng/ml x 271,5ng/ml). Não houve diferenças estatisticamente Dignificantes em relação a alterações radiológicos e funcionais entre os grupos MEC e DC-MC. Do mesmo modo não foram detectadas diferenças estatisticamente Dignificantes entre os escores tomográficos dos Grupos MEC, DCMC e C-TC. (4,0, 3,8 e 2,0 respectivamente). Dentro do Grupo DC-MC, os pacientes com cardiopatia chagásica mostraram escore médio significantemente maior para alterações intersticiais do que os pacientes com megacólon (2,5 x 1,0). CONCLUSÃO: O uso do pigmento de clorofila antes da coleta de LBA parece ser um teste útil no diagnóstico de aspiração pulmonar, com sensibilidade e especificidade superiores a da pesquisa de lipídeos em macrófagos. Apesar das evidências de aspiração pulmonar, pacientes com megaesôfago chagásico não exibem alterações radiológicos e funcionais importantes. A Doença de Chagas nos dias atuais não cursa com acometimento de vias aéreas, como havia sido descrito no passado
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 89 p anexos.
  • Idioma: Português

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