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Desempenho e parâmetros ruminais de vacas leiteiras alimentadas com silagem de cana-de-açúcar e fontes de nitrogênio não protéico e energia no concentrado

Neves Neto, José Tiago Das

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2009-12-10

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Desempenho e parâmetros ruminais de vacas leiteiras alimentadas com silagem de cana-de-açúcar e fontes de nitrogênio não protéico e energia no concentrado
  • Autor: Neves Neto, José Tiago Das
  • Orientador: Santos, Flavio Augusto Portela
  • Assuntos: Bovinos Leiteiros; Uréia; Silagem; Polpa; Nitrogênio; Milho; Cana-De-Açúcar; Vacas; Lactating Cows; Corn; Citrus Pulp; Slow Release Urea
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Estudou-se a substituição do milho pela polpa cítrica e a uréia convencional pela uréia de liberação lenta no concentrado de vacas leiteiras alimentadas com silagem de cana-de-açúcar. Para isso foram conduzidos dois estudos no Departamento de Zootecnia da Esalq/USP. No experimento 1, foram utilizadas 24 vacas em lactação (8 HPB e 16 1/2 HPB 1/2Jersey) com produção média de 16 kg de leite dia -1. Os animais foram divididos em quatro piquetes, resultando em seis animais por piquete. Foram comparadas quatro rações isoprotéicas, compostas por aproximadamente 60% de volumoso (silagem de cana-de-açúcar) e 40% de concentrado, diferindo quanto à fonte de NNP e a fonte energética utilizado no concentrado: a) milho-uréia (MU), b) milhouréia de liberação lenta (MO), c) polpa-uréia (PU), d) polpa-uréia de liberação lenta (PO). Os concentrados experimentais foram formulados com farelo de soja, núcleo mineral e vitamínico, polpa cítrica ou milho moído fino, uréia e/ou uréia de liberação lenta. Nos tratamentos PO e MO a uréia foi substituída parcialmente (80%) pela uréia de liberação lenta (ULL). A ração totalmente misturada (RTM) foi preparada em vagão misturador com balança acoplada e fornecida duas vezes ao dia. O delineamento experimental adotado foi o quadrado latino 4x4, com arranjo fatorial 2x2 sendo a baia a unidade experimental. As variáveis foram analisadas utilizando-se o Proc GLM(SAS, 1999). O CMS foi maior nas rações com polpa cítrica (P<0,05), sem alterações na produção e composição do leite em relação ao milho. A fonte de uréia de liberação lenta não afetou (p>0,05) o CMS e a produção e composição do leite, mas aumentou (P<0,05) o ganho de peso das vacas. . No experimento 2 foram utilizadas 4 vacas Holandesas, não lactantes, não prenhas e canuladas no rumen, mantidas em quatro baias cobertas e com piso de concreto. Foram comparadas as mesmas rações do experimento 1, com o mesmo delineamento experimental. Os dados de consumo de matéria seca, parâmetros sanguíneos, digestibilidade dos nutrientes no trato digestível total foram submetidos ao PROC GLM do SAS (1999). Os dados de degradabilidade in situ da MS, MO e FDN da silagem de cana-de-açúcar, parâmetros ruminais (pH, AGCC e N-NH3) por terem medidas repetidas no tempo foram submetidos ao PROC MIXED (SAS, 2003). A polpa cítrica reduziu a concentração de N-NH3 (P<0,05), aumentou o CMS das vacas (P<0,05) e a digestibilidade total da MS da ração. A degradação ruminal da FDN da silagem de cana-de-açúcar foi maior com milho que com polpa. A uréia de liberação lenta não alterou os parâmetros de fermentação ruminal e de degradação in situ (P>0,05) em comparação á uréia convencional.
  • DOI: 10.11606/D.11.2009.tde-24022010-102500
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2009-12-10
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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