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Avaliação de fatores associados à desinserção do tendão do músculo levantador da pálpebra superior na cirurgia de blefaroplastia e ptose palpebral

Forno, Eliana Aparecida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2008-10-29

Acesso online

  • Título:
    Avaliação de fatores associados à desinserção do tendão do músculo levantador da pálpebra superior na cirurgia de blefaroplastia e ptose palpebral
  • Autor: Forno, Eliana Aparecida
  • Orientador: Moura, Eurípedes da Mota
  • Assuntos: Blefaroplastia; Blefaroptose; Pálpebras; Blepharoplasty; Blepharoptosis; Treatment Outcome
  • Descrição: Objetivo: Avaliar em pacientes submetidos à cirurgia de correção de ptose palpebral e dermatocálase: a) o nível de associação de medidas propedêuticas pré-operatórias (função do músculo levantador da pálpebra superior (FMLPS), distância margem palpebral superior ao centro da pupila (DMR1) e altura do sulco palpebral (AS), com a magnitude de desinserção do tendão do músculo levantador da pálpebra superior (MLPS). b) A influência da idade, sexo, presença de ectrópio/entrópio e cirurgia ocular prévia na magnitude de desinserção do tendão do MLPS. c) Avaliar as diferenças das medidas propedêuticas palpebrais pré e pós-operatórias . d) Avaliar a presença de desinserção do MLPS na pálpebra não-ptótica de pacientes com ptose unilateral. e) Avaliar a presença de desinserção do MLPS em pálpebras com DMR1 normal. Metodologia: Desenho do estudo: Série de casos, não comparativo, prospectivo. Casuística: Quarenta e quatro pacientes com ptose palpebral e dermatocálase foram incluídos. Intervenção: Exploração do tendão do MLPS durante a blefaroplastia em pacientes com ptose e dermatocálase. Nos casos de desinserção, o tendão foi refixado ao tarso. Desfechos analisados: Avaliação do nível de associação das medidas propedêuticas pré-operatórias (além de sexo, idade, diabetes, cirurgia ocular prévia, presença de ectrópio/entrópio e queixa de ptose) na magnitude de desinserção do MLPS. Foram utilizados modelos uni e multivariados. A interação entre as variáveis foi testada no modelo multivariado e também foi realizada a avaliação da diferença entre as medidas de FMLPS, DMR1 e AS antes e depois da intervenção. A dependência entre os olhos foi corrigida por meio de equações de estimações generalizadas. Correlação de Pearson foi utilizada para quantificar a dependência entre os olhos para FMLPS, DMR1 e AS. Resultados: A média de desinserção do tendão do MLPS foi de 5,47 mm ± 3,02 para o olho direito e 5,99 mm ± 2,60 para o esquerdo. Com exceção da queixa de ptose e da FMLPS, todas as variáveis testadas foram estatisticamente associadas à magnitude de desinserção do tendão do MLPS. Quando todas elas entraram em um modelo multivariado, somente a DMR1 e a AS foram estatisticamente preditoras da magnitude de desinserção do tendão do MLPS. Houve diferença estatisticamente significante entre a FMLPS antes e depois da cirurgia, sendo a excursão do MLPS mais limitada após a cirurgia, diminuindo, em média, 1,1 mm (p < 0,001). As medidas pré e pós-operatórias de DMR1 e AS foram estatisticamente diferentes, com melhora no pós-operatório, sendo que DMR1 aumentou, em média, 1,6 mm e a AS diminuiu, em média, 3,97mm (p < 0,001). Encontrou-se correlação significante entre os olhos para todas as variáveis propedêuticas analisadas antes e depois da cirurgia. O mesmo foi encontrado para a correlação quanto ao grau de desinserção nos dois olhos (p > 0,01). Conclusões: a) Das medidas pré-operatórias, DMR1 e AS foram as que mais se associaram à magnitude de desinserção do tendão do MLPS, sendo que houve interação entre as duas medidas para esta associação no modelo multivariado de análise. b) Idade, sexo, cirurgia ocular prévia e presença de ectrópio/entrópio estiveram associados ao grau de desinserção, mas somente no modelo univariado de análise. c) Houve aumento significativo das medidas de DMR1 no pós-operatório, diminuição da AS e da FMLPS. d) Houve quatro pacientes com ptose unilateral. Dois deles apresentaram desinserção do MLPS no olho sem ptose. e) Foram encontrados oito pacientes com medidas de DMR1 normais em um ou ambos os olhos. Destes, somente um não apresentou qualquer desinserção do MLPS
  • DOI: 10.11606/T.5.2008.tde-28012009-134033
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2008-10-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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