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Iga sérica e IgA secretória intestinal na enteropatia chagásica

Nilva Maria Andrade de Sá Ulysses Garzella Meneghelli

2003

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Sá, Nilva Maria Andrade de )(Acessar)

  • Título:
    Iga sérica e IgA secretória intestinal na enteropatia chagásica
  • Autor: Nilva Maria Andrade de Sá
  • Ulysses Garzella Meneghelli
  • Assuntos: DOENÇA DE CHAGAS; ENTEROPATIAS
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo deste trabalho foi avaliar a IgA sérica e a IgA secretória em pacientes chagásicos com e sem comprometimento do intestino delgado, órgão particularmente rico em elementos celulares produtores de IgA. A dosagem de IgA secretória (método ELISA) foi realizada em aspirados do intestino delgado proximal, enquanto a técnica por nefelometria foi utilizada para a determinação da IgA no soro. Vinte e sete pacientes com a forma crônica digestiva da moléstia de Chagas foram divididos em dois grupos: A) com enteropatia - caracterizado por dilatação do duodeno e/ou jejuno ou por velocidade da fase III do CMMI igual ou menor de 5,0 cm/min, sendo que 13 dos 18 pacientes do grupo apresentavam a associação megaesôfago/megacólon; B) sem enteropatia - caracterizado pela normalidade radiológica do duodeno e/ou jejuno ou por velocidade da fase III do CMMI igual ou maior do que 5,0 cm/min, sendo que os 9 integrantes do grupo apresentavam megaesôfago sem megacólon, à exceção de um deles que havia sido operado por megacólon. Em 15/18 pacientes do grupo A e em 7/9 do grupo B, conseguiu-se fazer cultura do aspirado do intestino delgado, visando estabelecer o diagnóstico de supercrescimento bacteriano pela demonstração da presença de bactérias anaeróbias. Os pacientes com enteropatia chagásica (n=18) apresentaram valores de IgA sérica mais elevados em relação àqueles sem enteropatia (n=9), (P=0,0066). As concentrações de IgA secretória no aspirado intestinal mostraram
    concentrações acima dos descritos em controles normais na literatura; entretanto, não houve diferenças quando os resultados obtidos nos pacientes com enteropatia chagásica (n=12) foram comparados com os daqueles que não apresentavam a enteropatia (n=9), (P=0,3074). A presença de bactérias anaeróbias no aspirado intestinal foi confirmada em quatro pacientes do grupo A e em três do grupo B, não sendo possível uma correlação entre .. IgA sérica e a IgA secretória. Levanta-se a hipótese de que a elevação da IgA sérica nos pacientes com enteropatia chagásica possa estar relacionada a eventuais interferências da desnervação do órgão em seu tecido linfóide, não se afastando a possibilidade da influência da anormal flora bacteriana que se estabelece nos órgãos de tubo digestivo desnervados pela infecção pelo T. cruzi. Entretanto, a desnervação intramural que distingue os dois grupos estudados não induziu diferenças entre concentrações de IgA secretória dos respectivos pacientes, embora ambas as médias ficaram acima da média dos valores referidos na literatura em controles normais
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 90 p.
  • Idioma: Português

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