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Retorno da circulação espontânea com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em vítimas de parada cardiorrespiratória atendidas pelo SAMU no município de Araras no período de 2001 a 2007

Costa, Mildred Patricia Ferreira Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2008-01-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Retorno da circulação espontânea com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em vítimas de parada cardiorrespiratória atendidas pelo SAMU no município de Araras no período de 2001 a 2007
  • Autor: Costa, Mildred Patricia Ferreira Da
  • Orientador: Miyadahira, Ana Maria Kazue
  • Assuntos: Suporte Vital Cardíaco Avançado; Serviços Médicos De Emergência; Desfibriladores/Utilização; Ressuscitação Cardio-Pulmonar; Parada Cardíaca; Resuscitation; Heart Arrest; Emergency Medical Services; Defibrillators / Utilization; Cardiopulmonary; Advanced Cardiac Life Support
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este estudo objetivou conhecer a prevalência de parada cardiorrespiratória (PCR) atendida pelo SAMU de Araras entre 2001 e 2007, caracterizar as vítimas segundo o sexo, faixa etária, antecedentes mórbidos, natureza traumática do evento; a parada ter sido presenciada, realização de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por familiares/acompanhantes, tempo resposta, tipo de suporte de vida recebido na cena, indicação de choque pelo Desfibrilador Externo Automático (DEA), assim como identificar as variáveis significativas para o retorno da circulação espontânea na cena. Os dados foram coletados retrospectivamente das fichas de atendimento das vítimas de PCR do SAMU de Araras após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da EEUSP. Foram selecionadas 328 fichas que preencheram os critérios de inclusão. O SAMU de Araras realizou 28.924 atendimentos gerais no período estudado, dos quais em 330 foram iniciadas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar. A taxa de PCR no período avaliado é 1,13%, com predomínio do sexo masculino 208 (64,60%) e faixa etária entre 70 e 79 anos, média de idade 63,35 anos. Os antecedentes mórbidos mais citados foram cardiopatias (29,48%), hipertensão arterial sistêmica (25,43%) e diabetes (12,14%), a maioria com citação de um único antecedente ou sem este registro. Não havia trauma associado em 302 (92,64%) vítimas. O DEA foi utilizado em 280 (85,37%) vítimas, com indicação de choque em 95 (29%). A PCR foi presenciada em 115 (35,00%) vítimas, para as quais houve maior percentual de início de RCP (p=0,004) pela família/ acompanhante e houve mais indicação de choque pelo DEA(p<0,001) em relação às vítimas que foram encontradas em PCR. Houve maior proporção do retorno da circulação espontânea nas vítimas que receberam suporte avançado de vida na cena 54(31,76%), (p=0,018) em relação às que receberam somente suporte básico de vida. O tempo resposta médio foi de 05:24 minutos. Pela análise univariada, as seguintes variáveis foram significativas (p<0,05) para o retorno da circulação espontânea: faixa etária (p=0,018), diabetes melitus (p<0,001), responsividade (p=0,041), pulso carotídeo presente na avaliação inicial (p= 0,001), compressões torácicas pelo SAMU (p=0,028), choque pelo DEA (p<0,001), suporte avançado de vida (p=0,018), intubação traqueal (p<0,001). No modelo de regressão logística múltipla apenas \"pulso carotídeo presente na abordagem inicial\" foi selecionada como preditora independente para o retorno da circulação espontânea na cena (Odds Ratio 4,03), p =0,002.Concluiu-se que o serviço oferece um tempo resposta dentro dos padrões mundialmente recomendados e que as vítimas que tiveram PCR presenciada, apesar de receberem proporcionalmente mais RCP pela família/acompanhante e terem mais indicação de choque pelo DEA, não apresentaram mais retorno da circulação espontânea na cena. As vítimas com pulso presente na avaliação inicial do SAMU, isto é, as que tiveram a PCR presenciada pela equipe, ou tempo resposta \"zero\" têm 4,03 mais chances de retorno da circulação espontânea na cena, sendo esta variável a única preditora independente. O investimento em capacitação permanente da equipe do SAMU, ensino da população a reconhecer um evento crítico, iniciar manobras de reanimação e acionar precocemente o SAMU poderão contribuir para aumentar as chances de sobrevivência de vítimas de PCR em ambiente pré-hospitalar
  • DOI: 10.11606/T.7.2008.tde-25022008-113036
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2008-01-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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