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O chão da escola e as suas possibilidades: a disputa do currículo e a construção de uma Geografia Negra

Ribeiro, Juliane Da Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2022-03-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O chão da escola e as suas possibilidades: a disputa do currículo e a construção de uma Geografia Negra
  • Autor: Ribeiro, Juliane Da Silva
  • Orientador: Girotto, Eduardo Donizeti
  • Assuntos: Geografia; Currículo; Descolonização; Escola; Geografia Negra; School Curriculum; School; Geography; Black Geographies; Decolonization; School Program
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Na presente pesquisa, o objetivo foi analisar o currículo oficial de Geografia da rede estadual de educação de São Paulo, discutir a sua descolonização e apresentar as possibilidades que podem ser criadas para disputá-lo no chão da escola, nesse caso, na Escola Estadual Professora Marina Cintra, no centro de São Paulo. As disputas travadas têm como intuito ressignificar o currículo oficial, por entendê-lo como um objeto poderoso e nada imparcial, que contribui para silenciar narrativas e o corpo negro na escola, disseminando apenas a geografia hegemônica e eurocêntrica. Assim, faz-se necessária a construção de uma Geografia Negra que promova a descolonização desse documento, através de diversas práticas no chão da escola, bem como fora dele - aproveitando todo o território que a cerca. O desenvolvimento da pesquisa teve como base uma série de leituras que discutem o tema currículo e a sua descolonização a partir de diferentes pesquisadores e pesquisadoras que, pelo Brasil afora, estão construindo Geografias Negras. Além disso, objeto e sujeito se misturam na construção dessa dissertação, ou seja, falamos de uma teoria implicada e de um método etnográfico, propondo um olhar de dentro, permeado por uma escrita minuciosa, baseada em Conceição Evaristo, em uma escrevivência do dia a dia e das práticas que constroem a presente pesquisa. A sustentação dessa disputa também se dá com uma série de depoimentos de alunas/os e ex-alunas/os que demonstram suas percepções em relação às práticas denominadas Geografias Negras. Como conclusão, a contribuição final desse trabalho está na construção de um pequeno manual, a fim de partilhar essas práticas e inspirar que novas disputas sejam travadas em outros lugares, outras escolas.
  • DOI: 10.11606/D.8.2022.tde-11112022-161723
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2022-03-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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