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Estudo de sensibilidade do IRDI-Questionário para TEA (transtorno do espectro de autismo): possibilidades de utilização para detecção de sinais iniciais e para rastreamento

Barros, Carolina Valério

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2016-08-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo de sensibilidade do IRDI-Questionário para TEA (transtorno do espectro de autismo): possibilidades de utilização para detecção de sinais iniciais e para rastreamento
  • Autor: Barros, Carolina Valério
  • Orientador: Lerner, Rogerio
  • Assuntos: Tea; Clínica Com Crianças; Detecção De Sinais Iniciais; Pesquisa Acadêmica; Irdi; Tea; Early Signs Detection; Clinical With Children; Academic Research
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este estudo originou-se do interesse em investigar a sensibilidade do IRDI-Questionário, adaptação do instrumento IRDI, para detecção de sinais iniciais de TEA (Transtorno de espectro de autismo). O autismo ou TEA caracteriza-se por severos déficits na interação social recíproca, na comunicação e na atividade imaginativa, assim como por padrões repetitivos e limitados de interesses e de comportamentos. Nesse sentido, deve-se ressaltar a indefinição de sua etiologia, pois, se trata de um distúrbio complexo e heterogêneo com graus variados de severidade, resultado provável de uma combinação de fatores ambientais e genéticos. Soma-se à ausência de um marcador biológico a acentuada heterogeneidade das manifestações clínicas do transtorno, daí o conceito de espectro que lhe foi atribuído. Tais condições terão como consequências dificuldades no próprio processo diagnóstico. Isso significa que o diagnóstico do autismo e as condições associadas ainda estão baseados em observações de confluência de anormalidades comportamentais nos campos social, de comunicação, do jogo e da imaginação. É importante pensar que a heterogeneidade do quadro implica que os sintomas podem não se expressar do mesmo modo em todas as crianças, apesar de apresentarem certa regularidade que permite a construção de um diagnóstico. Além disso, algumas crianças vão apresentar sinais de risco desde os primeiros meses de vida e, outras, apresentarão sintomas mais tardios. Nesse contexto, os instrumentos de avaliação são importantes ferramentas de auxílio na avaliação clínica da criança com TEA, sendo que vários pesquisadores ressaltam a importância de se realizarem triagens de crianças de até três anos de idade a fim de propiciar o diagnóstico e a intervenção ainda nos primeiros meses de vida. Com o intuito de instrumentalizar a detecção de sinais iniciais de TEA, diversos pesquisadores têm formulado protocolos com foco em diferentes formas de expressão de tais sinais e os instrumentos especializados para fins de rastreamento/ triagem têm se mostrado eficientes na detecção de sinais iniciais de TEA, além disso, são de fácil e rápida aplicação. Esta pesquisa, portanto, se propôs a investigar a sensibilidade de um instrumento para sinais iniciais de TEA, sendo que, para a investigação, participaram 72 pais de crianças/crianças divididos em 2 (dois) grupos: grupo pesquisa-TEA (32 pais) e grupo controle-típico (40 pais). Para ambos os grupos, foram utilizados o IRDI-Questionário e a CARS-BR, os quais tiverem seus resultados comparados. Utilizou-se o teste de inteligência não verbal SON-R 2½-7 no grupo pesquisa-TEA para controlar a variável DI (deficiência intelectual). Os dados foram submetidos a tratamento estatístico e as análises estatísticas demonstraram que as médias descritas pelo IRDI-Questionário foram diferentes, sendo que os IRDI do grupo TEA (85,09) são, em média, menores que os IRDI do grupo típico (129,32). Os grupos juntos mostraram alta correlação negativa entre os valores do IRDI-Questionário e da CARS-BR. Para o estudo de sensibilidade foi realizada uma análise através da curva ROC, que definiu um ponto de corte do escore gerado pelo instrumento IRDI-Questionário. A sensibilidade do IRDI-Questionário para sinais iniciais de TEA foi de 96,9%, resultado este que também indicou que o instrumento pode ser interessante para um instrumento para o rastreamento da condição estudada. Além do estudo de sensibilidade, apresentou-se, ainda, um breve estudo sobre o conceito de Intersubjetividade e suas rupturas, assim como algumas pesquisas atuais a ele referentes, relacionando-o aos indicadores IRDI e ao TEA. O conceito de intersubjetividade tem sido investigado por vários campos de conhecimento. A Psicologia do desenvolvimento é um desses campos, sendo que diversos autores nos apresentam diferentes interpretações sobre o conceito. Neste trabalho, destacou-se a importância de apresentar o conceito, pois, este guarda uma estreita relação com o autismo
  • DOI: 10.11606/T.47.2016.tde-20102016-154844
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2016-08-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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