skip to main content

Frequência da ingestão de café em grupos de hepatopatas crônicos portadores do vírus da hepatite B e C: O efeito protetor do café na evolução das hepatopatias crônicas

Aguilar, Carolina Santiago

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-10-26

Acesso online

  • Título:
    Frequência da ingestão de café em grupos de hepatopatas crônicos portadores do vírus da hepatite B e C: O efeito protetor do café na evolução das hepatopatias crônicas
  • Autor: Aguilar, Carolina Santiago
  • Orientador: Ono, Suzane Kioko
  • Assuntos: Café; Polifenóis; Hepatite C; Hepatite B; Cirrose Hepática; Cafeína; Coffee; Caffeine; Hepatitis B; Hepatitis C; Liver Cirrhosis; Polyphenols
  • Descrição: O café uma é das bebidas mais consumidas no mundo e seus efeitos benéficos são objetivo do estudo durante anos. O café, por ser uma bebida antioxidante, pode inibir as enzimas hepáticas diminuindo a lesão de hepatócitos e com isso temos um efeito hepatoprotetor. Esta melhora no fígado é relacionado diretamente à ingestão de café. Portanto, este estudo tem como objetivo avaliar o efeito do consumo de café em grupos de portadores de hepatite B crônica e de hepatite C crônica supondo que o café pode retardar a progressão da lesão hepática. Métodos: Um total de 1169 pacientes com doenças hepáticas crônicas foram selecionados do banco de dados do ambulatório de hepatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, sendo 514 (44%) com o vírus da hepatite B (HBV) e 655 (56%) com hepatite C (HCV). Foram consideradas as variáveis como tabagismo, etilismo, consumo de café, exames laboratoriais (ALT, AST, GGT, INR, plaquetas, bilirrubina total, bilirrubina direta e bilirrubina indireta, albumina e creatinina), APRI e FIB4 para avaliar fibrose e o grau de lesão hepática. Resultados: Através da análise descritiva dos dados observamos que 758/1169 (65%) pacientes consumiam café. Pacientes que consumem café apresentam menores índices de AST (p=0,004), APRI (p=0,002) e FIB4 (p=0,003). Ao se analisar por etiologia observou-se que pacientes portadores de hepatite crônica C que consumem café apresentam menores índices de ALT (p=0,021), AST (p=0,005), APRI (p=0,013) e FIB4 (p=0,013) e maiores níveis de albumina (p=0,006). O mesmo não foi observado para os portadores de hepatite crônica B. Conclusões: A ingestão de café está associada com a redução das enzimas do fígado e parece estar diretamente ligada a diminuição dos valores de APRI e FIB4 em pacientes portadores de hepatite crônica C. O mesmo não é observado para hepatite crônica B
  • DOI: 10.11606/D.5.2017.tde-06012017-093853
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-10-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.