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Estudo de fase I/II de Erlotinib (OZI-774) combinado com radioterapia e cisplatina em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, localmente avançado

Herchenhorn, Daniel

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2009-10-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo de fase I/II de Erlotinib (OZI-774) combinado com radioterapia e cisplatina em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, localmente avançado
  • Autor: Herchenhorn, Daniel
  • Orientador: Federico, Miriam Hatsue Honda
  • Assuntos: Antineoplásicos; Neoplasias De Cabeça E Pescoço; Protocolos De Quimioterapia Combinada Antineoplásica; Carcinoma De Células Escamosas/Radioterapia; Carcinoma De Células Escamosas/Quimioterapia; Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols; Carcinoma Squamous Cell/Radiotherapy; Head And Neck Neoplasms; Antineoplastic Agents; Carcinoma Squamous Cell/Drug Therapy
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Propósito: Erlotinib, um inibidor oral da Tirosina Quinase posicionada junto ao domínio intracelular do EGFR, é uma droga ativa contra Carcinoma de Células Escamosas de Cabeça e Pescoço (CECCP) avançado e possivelmente possui sinergismo com a quimioterapia e radioterapia. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dose adequada, a segurança e eficácia do Erlotinib associado à combinação padrão de quimioterapia e radioterapia no CECCP localmente avançado. Pacientes e Métodos: Pacientes com CECCP localmente avançado são o fundamento deste ensaio clínico de FaseI/II, cujo tratamento consistiu da combinação de Cisplatina 100mg/m² intra-venoso (iv), administrada nos dias 8, 29 e 50 do tratamento; e radioterapia na dose de 70.2Gy administrada em 39 frações a partir do Dia 8. Durante a fase I do estudo a dose de Erlotinib foi escalonada (50 mg, 100mg e 150mg por via oral, tomado uma vez ao dia) em consecutivas coortes de três pacientes. Toxicidade dose limitante (TDL) foi avaliada pelos critérios do CTCAE e do RTOG e foi definida como qualquer evento grau 4 que requeresse interrupção da radioterapia. A fase II do estudo foi iniciada 8 semanas após o último registro de paciente na fase I. Resultados: Nove pacientes foram recrutados na fase I e 28 na fase II; todos foram avaliados para análise de segurança e eficácia. Nenhuma TDL ocorreu durante o escalonamento na fase I e foi recomendada para fase II a dose de 150mg ao dia de erlotinib. As toxicidades não hematológicas observadas mais freqüentes foram náusea e vômitos, disfagia, estomatite, xerostomia, dermatite no campo de radiação, rash acneiforme, e diarréia. Dos 31 pacientes que usaram Erlotinib na dose de 150mg/dia, 23 (74%, 95% CI 56,8% - 86,3%) obtiveram resposta completa, 3 apresentaram doença residual que foi resgatada imediatamente com cirurgia e ficaram sem evidência de doença, 4 permaneceram com doença residual inoperável, e 1 morreu de sepse durante o tratamento. Com seguimento médio de 37 meses, a sobrevida livre de progressão em 3 anos (SLP) e sobrevida global (SG) foram de 61 e 72%, respectivamente. Embora sem significância estatística, análise de subgrupo estratificando pacientes pela presença do rash acneiforme demonstrou uma tendência a maior SG naqueles com rash (SG em 3 anos 50 versus 79%, p=0.061). Conclusão: A combinação de erlotinib/ cisplatina/ radioterapia parece ser segura e tem atividade encorajadora em CECCP localmente avançado. Esses dados serão confirmados em estudos randomizados já iniciados
  • DOI: 10.11606/T.5.2009.tde-23022010-170624
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2009-10-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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