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Formulação e avaliação de dentifrícios para próteses totais à base de óleos essenciais - características organolépticas, propriedades físico-químicas e efeitos adversos sobre resinas para base protética

Ponpeo, Fernanda Thaís

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto 2022-09-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Formulação e avaliação de dentifrícios para próteses totais à base de óleos essenciais - características organolépticas, propriedades físico-químicas e efeitos adversos sobre resinas para base protética
  • Autor: Ponpeo, Fernanda Thaís
  • Orientador: Souza, Valéria Oliveira Pagnano de
  • Assuntos: Dentifrícios Óleos Essenciais; Higienização; Prótese Total; Resinas Para Base De Prótese; Complete Denture; Denture Base Resins; Essential Oil Toothpastes; Hygiene
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O propósito deste estudo in vitro foi formular e avaliar dentifrícios experimentais para higienização de próteses totais à base de óleos essenciais à 1% de Sucupira, Copaíba, Eucalipto, Melaleuca e Pinheiro Branco, quanto às características organolépticas, propriedades físico-químicas e efeitos adversos sobre resinas para base protética. As características organolépticas (aspecto, cor, odor e sabor) foram avaliadas nos tempos 0, 15, 30, 60 e 90 dias. As propriedades físico-químicas compreenderam densidade, pH, consistência e propriedades reológicas. Para análise de efeitos adversos (alteração de massa, alteração de rugosidade de superfície e resistência à flexão), corpos de prova de 3 resinas (Resina acrílica termopolimerizável, Classico®, de micro ondas, Onda Cryl® e de impressão 3D, Smart Print®) foram confeccionados e submetidos à escovação com os dentifrícios, em máquina de escovação artificial com escovas cerdas macias em um período simulado de 5 anos (89.000 ciclos -250 minutos). Grupos com água destilada (controle negativo) e dentifrício Trihydral® (controle positivo), além de um dentifrício Placebo foram utilizados para comparação. Para alteração de massa (mg) e alteração de rugosidade de superfície (µm), 96 corpos de prova (n=12) retangulares (90 mm x 90 mm x 4mm) foram confeccionados e para resistência à flexão (MPa), (n=12) (50 kgf com velocidade de 5mm/min), 108 corpos de prova retangulares (65 mm x 10 mm x 3,3 mm) foram submetidos à Máquina Universal de Ensaios e um grupo sem escovação foi adicionado para comparação. A análise das características organolépticas evidenciou estabilidade das formulações em todos os períodos. Quanto às propriedades físico-químicas, o pH das formulações mostrou-se neutro, com valores de densidade (1,05 g/mL a 1,57 g/mL), consistência (40 a 57,33 mm) e características reológicas (área de histerese 0,60 cm² a 4,33 cm²). Os dados referentes a alteração de massa, rugosidade e resistência á flexão foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e pós teste de Dunn (α=0,05). Para alteração de massa, foram encontradas diferenças significantes entre resinas (p<0,001), dentifrícios (p<0,001) e houve interação resinas vs dentifrícios (p=0,013). Para termopolimerizável, os valores de alteração de massa variaram de [-0,09±1,56 à -47,33±9,66 mg]. Para resina de micro-ondas, os valores variaram de [-17,28±8,67 à -49,92±14,71 mg]. Para a resina de impressão 3D, os valores de alteração foram [-3,44±1,94 à -30,50±6,34 mg]. As análises dos valores de alteração de massa classificaram os dentifrícios experimentais como sendo de média abrasividade. Para ΔRa (µm), houve significância entre as resinas (p<0,001), dentifrícios (p<0,001) e houve interação resinas vs dentifrícios (p<0,001). Para resina termopolimerizável, os valores de alteração variaram de (0,02±0,03 à 1,23±0,61 µm); para resina de micro-ondas (0,01±0,02 à 0,79±0,47 µm) e resina de Impressão 3D (0,04±0,03 à 0,85±0,57 µm). O dentifrício Copaíba apresentou diferença significante entre as resinas. Na interação com a resina de micro-ondas, apresentou menor alteração de rugosidade que a resina impressa (p<0,001) e impressa apresentou valores intermediários (termo - p=1,000; micro-ondas - p=0,263). Quanto aos demais grupos, não houve diferença significante entre as resinas. Para resistência à flexão, houve diferença significante entre os dentifrícios (p<0,001), resinas (p<0,001) e houve interação resinas vs dentifrícios (p<0,001). Os valores de alteração variaram para resina termopolimerizável [91,17±23,28 à 78,25±12,07 MPa] e de micro-ondas [103,74±86,88 MPa], resina Smart Print [93,56±24,52 à 56,67±13,98 MPa]. A análise dos dentifrícios experimentais para a mesma resina não registrou diferença estatística entre os grupos controle e dentifrícios experimentais para resina termopolimerizável e de micro-ondas. Valores de redução de resistência à flexão foram registrados para a resina impressa: o grupo sem escovação apresentou valores de resistência à flexão maiores que Trihydral (p<0,001), Placebo (p=0,001), Eucalipto (p=0,001), Melaleuca (p<0,001), e Pinheiro Branco (p<0,001). O grupo água (Controle Negativo) apresentou valores de resistência à flexão maiores que o grupo controle positivo (Trihydral) (p=0,008), Melaleuca (p=0,036) e Pinheiro Branco (p=0,001). Conclui-se com base na análise das variáveis, que os dentifrícios experimentais de Sucupira, Melaleuca e Pinheiro branco podem ser utilizados como higienizadores de próteses por apresentaram adequadas propriedades organolépticas, físico-químicas e propiciarem o mínimo de efeitos adversos nas resinas de base avaliadas.
  • DOI: 10.11606/D.58.2022.tde-06122022-163022
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-09-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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