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Fatores que interferem no controle clínico da asma persistente prognóstico de gravidade pela função pulmonar

Rafael Stelmach

2012

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-3 S846fa 2012 )(Acessar)

  • Título:
    Fatores que interferem no controle clínico da asma persistente prognóstico de gravidade pela função pulmonar
  • Autor: Rafael Stelmach
  • Assuntos: ASMA; FENÓTIPOS; OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS; ÍNDICE DE GRAVIDADE DA DOENÇA
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Notas Locais: Departamento de Cardio-Pneumologia Disciplina de Pneumologia
  • Descrição: Introdução: Há cerca de 20 anos, a classificação de gravidade da asma foi definida pela intensidade e frequência de sintomas, e redução da função pulmonar. O tratamento baseado na gravidade é um dos pilares do manejo da asma. Apesar da efetividade do tratamento atual, uma parcela de pacientes asmáticos permanece não controlada, portadores de asma grave, difícil de tratar ou refratária a tratamento. Uma avaliação sistemática é necessária para afastar que comorbidades, exposição ambiental e ocupacional, conhecimento sobre asma, adesão a tratamento e uso adequado de medicação inalada sejam causas de falta de controle. A persistência asma não controlada levou a caracterização de fenótipos ou subgrupos de pacientes com o objetivo de buscar o melhor tratamento baseado em eventual genótipo. O fenótipo de asma com obstrução persistente indica provável alteração estrutural pulmonar, incluindo o remodelamento de pequenas vias aéreas, relacionada ou não a inflamação típica de asma. Este trabalho avalia a presença deste fenótipo numa coorte de asmáticos graves não controlados, apesar de tratamento prévio adequado. Métodos: Estudo prospectivo, aberto, de 12 semanas de tratamento com corticosteroide inalado e broncodilatador de longa duração, associado a duas semanas iniciais de corticosteroide oral. A obstrução persistente de via aérea foi definida por um VEF 1 menor que 80% e relação VEF1/CVF menor ou igual a 70%, após o uso de corticosteroide oral. Controle clínico, espirometria, pletismografia, marcadores inflamatórios de escarro e exalados, componentes estruturais originados de biópsias brônquicas, proporção de exacerbações, hospitalização e comorbidades, além de dados antropométricos, foram comparados e correlacionados entre os grupos com e sem obstrução persistente durante o estudo. Resultados: Quarenta e oito pacientes eram portadores de obstrução persistente e 14 não.
    Após o uso de corticosteroide oral, os valores funcionais do grupo sem obstrução quase se normalizaram. Estes são significativamente diferentes no grupo com obstrução, com o fluxo médio-expiratório correspondendo à metade, resistência de vias aéreas e a curva de nitrogênio exalado ao dobro do grupo sem obstrução, ao final do estudo. O grupo com obstrução persistente tem maior área muscular lisa brônquica que o não obstruído, e a massa muscular tem correlação significativa com o percentual de eosinófilos do escarro induzido de ambos os grupos. Os valores de função pulmonar de grandes e pequenas vias aéreas se correlacionam significativamente. Não há diferença nos outros parâmetros entre os grupos. Conclusão: A função pulmonar em asmáticos graves não controlados submetidos a tratamento maximizado não se comporta de maneira uniforme variando entre a persistência e a reversibilidade total da obstrução. O fenótipo com obstrução persistente tem acometimento funcional de grandes e pequenas vias aéreas, relacionado ao aumento de musculatura brônquica, e esta se correlaciona com o infiltrado inflamatório pulmonar. O controle clínico é difícil de ser obtido nesta população, o que indica a necessidade de novas táticas de tratamento e pior prognóstico
  • Data de criação/publicação: 2012
  • Formato: 95 p.
  • Idioma: Português

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