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Tratamento endovascular das dissecções e pseudoaneurismas da artéria vertebral.

Puglia Junior, Paulo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 1999-11-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Tratamento endovascular das dissecções e pseudoaneurismas da artéria vertebral.
  • Autor: Puglia Junior, Paulo
  • Orientador: Caldas, Jose Guilherme Mendes Pereira
  • Assuntos: Aneurisma Dissecante/Terapia; Transtornos Cerebrovasculares/Terapia; Seguimentos; Hemorragia Subaracnóide/Etiologia; Embolização Terapêutica/Métodos; Artéria Vertebral/Patologia; Angiografia Cerebral/Métodos; Dissecting Aneurysm/Therapy; Cerebrovascular Disorders/Therapy; Cerebral Angiography/Methods; Subarachnoid Hemorrhage/Etiology; Therapeutic Embolization/Methods; Vertebral Artery/Pathology
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: As dissecções da artéria vertebral causam acidentes vasculares cerebrais isquêmicos e hemorrágicos. A dissecção arterial é a ruptura da sua parede com formação de hematoma intramural. Podem ser espontâneas, acometendo a artéria vertebral extra ou intracraniana. O tratamento em geral é clínico, porém em alguns casos está indicada intervenção. A via endovascular é uma importante alternativa, permitindo o tratamento específico da lesão em alguns casos, mas na maioria sacrificando a artéria vertebral, após teste de tolerância à oclusão. Com o objetivo de analisar os aspectos clínicos e técnicos do tratamento endovascular, estudamos de forma prospectiva 15 pacientes. Três apresentavam dissecções traumáticas (todas extracranianas) e 12 espontâneas, dos quais dois tiveram traumatismos menores como desencadeantes. Cinco pacientes apresentaram dissecções extracranianas, oito, intracranianas e dois, combinadas. No grupo das extracranianas, a principal indicação de tratamento foi a presença de fístula arteriovenosa, em três dos cinco pacientes. No grupo da intracranianas, foi a presença de hemorragia meníngea. Nos quatro pacientes com acidente vascular isquêmico, a indicação de tratamento deveu-se à presença de pseudoaneurismas que não involuíram com tratamento clínico. Nesse grupo, dois pacientes tinham dissecção extracraniana, um, intra e um, combinada. Um paciente apresentou intolerância à oclusão e foi encaminhado para tratamento conservador. Dos 14 pacientes tratados, um teve como estratégia a oclusão seletiva da lesão, 11 a oclusão da artéria vertebral proximal à lesão e dois oclusão acima e abaixo da lesão. Os materiais utilizados foram balões destacáveis em sete pacientes, molas de destaque livre em 6 e molas eletricamente destacáveis associadas a molas de destaque livre em 1 paciente. Dois pacientes apresentaram complicações do tratamento, e um paciente, recidiva de fístula arteriovenosa, todos resolvidos sem seqüelas. A angiografia controle revelou oclusão total do segmento dissecado ou do pseudoaneurisma em 9 pacientes, reversão do fluxo em quatro e preservação da artéria vertebral com oclusão da lesão em um. Num período de seguimento de 8,6 meses não se registraram recorrências. O tratamento foi eficiente na prevenção de ressangramentos e na trombose dos pseudoaneurismas e apresenta segurança em relação a complicações.
  • DOI: 10.11606/T.5.1999.tde-22062002-091208
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 1999-11-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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