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Estudo em cadáveres sobre a associação entre os ângulos tomográficos do impacto fêmoro-acetabular e a histologia da lesão do lábio acetabular

Ejnisman, Leandro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-01-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo em cadáveres sobre a associação entre os ângulos tomográficos do impacto fêmoro-acetabular e a histologia da lesão do lábio acetabular
  • Autor: Ejnisman, Leandro
  • Orientador: Croci, Alberto Tesconi
  • Assuntos: Acetábulo; Tomografia; Quadril; Cadáver; Osteoartrite Do Quadril; Cartilagem Articular; Histologia; Ortopedia; Osteoarthritis; Orthopedics; Histology; Hip; Cartilage Articular; Cadaver; Acetabulum; Tomography
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: O impacto fêmoro-acetabular (IFA) é considerado importante causa de dor do quadril no jovem, podendo evoluir para osteoartrite do quadril. O objetivo deste estudo foi investigar se há associação entre achados da tomografia computadorizada (TC) em cadáveres e lesões do lábio acetabular avaliadas histologicamente. MÉTODOS: Foram realizadas TCs de bacia de 20 cadáveres não formolizados. Os ângulos habituais relacionados ao IFA foram mensurados por um radiologista (ângulo alfa, versão femoral, versão acetabular, ângulo centro-borda e ângulo de Tönnis). O cadáver foi considerado portador de IFA tipo came quando apresentou um ângulo alfa maior que 50º. O cadáver foi considerado portador de IFA tipo pincer quando apresentou versão acetabular menor que 0º, ângulo centro-borda maior que 40º, ou ângulo de Tönnis menor que 0º. Os cadáveres foram então dissecados, o acetábulo foi ressecado, e três fragmentos foram obtidos da peça correspondendo às porções anterior, superior e posterior do rebordo acetabular. Após preparo histológico habitual, as lesões labiais foram avaliadas por um patologista. Quando presente, a lesão foi classificada segundo Seldes. RESULTADOS: A média de idade dos cadáveres foi de 50,2 anos ± 7,4. Foram estudados 13 homens e 7 mulheres. Dezesseis (80%) dos cadáveres foram considerados portadores de impacto tipo came. Oito (40%) cadáveres foram considerados portadores de impacto tipo pincer. Mulheres apresentaram maior proporção de IFA tipo pincer (21,4% dos homens apresentaram IFA tipo pincer e 83,3% das mulheres, p = 0,01). Histologicamente, 16 (80%) dos espécimes apresentaram lesão microscópica em pelos menos um fragmento. Ao dividirmos as regiões, os fragmentos anteriores apresentaram lesão labial em 65% dos casos, os fragmentos superiores 50% e os fragmentos posteriores em 25%. Segundo a classificação de Seldes, 60,7% das lesões foram do tipo 1, 28,6% foram do tipo 2, e 10,7% foram mistas. Indivíduos com lesão labial apresentaram um ângulo alfa maior (53,3º nos casos com lesão e 49,3º nos casos sem lesão, p = 0,01). Alterações tipo pincer não apresentaram associação com presença de lesões labiais (p > 0,05). Não foi encontrada associação entre pincer ou came e a classificação da lesão labial segundo Seldes (p > 0,05). CONCLUSÕES: Cadáveres com maior ângulo alfa apresentaram maior prevalência de lesão labial. Os demais ângulos analisados não apresentaram associação com a lesão labial. Nenhuma associação foi encontrada entre tipo de IFA e tipo de lesão labial segundo Seldes
  • DOI: 10.11606/T.5.2016.tde-11042016-113001
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-01-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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