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Arqueologia de uma cidade portuária: Cananéia, séculos XIX-XX

Camargo, Paulo Fernando Bava De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia 2009-03-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Arqueologia de uma cidade portuária: Cananéia, séculos XIX-XX
  • Autor: Camargo, Paulo Fernando Bava De
  • Orientador: Scatamacchia, Maria Cristina Mineiro
  • Assuntos: Arqueologia Histórica; Portos; Vale Do Ribeira; Cananéia; Arqueologia Marítima; Historical Archaeology; Ports; Ribeiras Valley; Maritime Archaeology
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta tese de doutorado tem como objetivo mapear e cadastrar as estruturas portuárias do vale do Ribeira (SP) especialmente aquelas situadas no município de Cananéia que forneçam informações sobre o período de 1850-1950, época em que teria se estabelecido um modo capitalista de produção na região alicerçado na lavoura comercial do arroz. Essa abordagem se justifica pela necessidade de se avaliar as contradições existentes entre o discurso e a sociedade concreta. Hoje a região é conhecida por suas belezas naturais, patrimônio histórico mas, paradoxalmente, é a mais pobre do estado de São Paulo. No entanto, as estruturas portuárias, desde o século XIX até hoje apresentam grande dinâmica construtiva. Como explicar esse conflito? Observando os contextos através de uma Arqueologia Marítima embasada no materialismo histórico. Esses contextos foram delimitados através do mapeamento, cadastramento e prospecção extensiva de estruturas, bens e locais relativos à evolução de embarcações, dos portos e da dinâmica comercial expressa no ambiente urbano. O resultado desse trabalho foi o entendimento de que duas modificações causaram grandes transformações na dinâmica produtiva de todo o vale do Ribeira. A primeira delas foi a transição da lavoura comercial para pesca e para o turismo. A segunda foi a inversão do sentido do fluxo das mercadorias gerado pela substituição do transporte marítimo, em primeiro lugar, pelo conjunto navegação fluvial/ ferrovia, depois pelo transporte rodoviário. Esse processo colocou os lucros nas mãos de novos agentes econômicos, mas manteve a produção do discurso como primazia dos antigos donos do poder.
  • DOI: 10.11606/T.71.2009.tde-24072009-145945
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia
  • Data de criação/publicação: 2009-03-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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