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Avaliação das nefrectomias precoces pós-transplante renal (até 30 dias) na Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo

Ruellas, Heitor Ramos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2022-09-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação das nefrectomias precoces pós-transplante renal (até 30 dias) na Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo
  • Autor: Ruellas, Heitor Ramos
  • Orientador: Molina, Carlos Augusto Fernandes
  • Assuntos: Complicações Pós-Operatórias; Procedimentos Cirúrgicos Urológicos; Transplante Renal; Postoperative Complications; Renal Transplantation; Urological Surgical Procedures
  • Notas: Mestrado Profissionalizante
  • Descrição: Introdução: O transplante renal é a melhor terapia substitutiva para doença renal crônica terminal, a mais custo efetiva e com melhor qualidade de vida. A perda do enxerto com necessidade de remoção cirúrgica no primeiro mês do pós-operatório, período de maior ocorrência da trombose vascular, é complicação prevista, temida e decepcionante e pode comprometer o sucesso de futura tentativa, secundário à sensibilização imunológica. Objetivo: Identificar a incidência e possíveis fatores de risco associados à transplantectomia no período de 30 dias no pós-operatório. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo observacional com 581 pacientes submetidos a transplante renal no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de fevereiro de 2010 a abril de 2020. Foram coletadas informações do doador, receptor, órgão transplantado e procedimento cirúrgico. Excluindo menores de 18 anos (36), doadores vivos (33), transplante multi-órgão (36) e registro insuficiente de dados (1), obteve-se amostra com 475 pacientes. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (61,47%). Hemodiálise era a modalidade de tratamento para 93,8% dos indivíduos e 44 (9,63%) já tinham realizado transplante renal previamente. O tempo de isquemia fria (TIF) médio foi de 25,76 ± 5,60 horas. A retirada do enxerto nos primeiros 30 dias de pós-operatório do transplante renal ocorreu em 35 pacientes (7,35%), sendo sete (20%) nas primeiras 24 horas, 18 (51,42%) na primeira semana e 17 (48,58%) após a primeira semana. A trombose vascular foi responsável por 29 dos 35 eventos determinantes da nefrectomia, (82,8%), sendo por trombose venosa em 12 (34,3%), arterial em seis (17,14%) e arterial + venosa em 11 (31,43%). A causa das seis transplantectomias remanescentes (17,2%) foi ruptura da anastomose arterial (3), rejeição aguda (1), suspeita de neoplasia maligna (1) e impossibilidade de controle de sangramento pós-biópsia. Foi aplicada heparina em 193 pacientes (40,63%) por indicação da equipe e não vinculada a um protocolo específico, observando-se que entre os 35 pacientes submetidos à transplantectomia, oito utilizaram heparina e 27 não (Odds Ratio - OR=0,57; Intervalo de Confiança - IC= 0,20-0,93, p=0,03) com Number Needed to Treat (NNT) de 18,53. Conclusão: A heparina demonstrou possível efeito protetor sobre a perda precoce do enxerto e necessidade de transplantectomia.
  • DOI: 10.11606/D.17.2022.tde-01122022-124551
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-09-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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