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Canalizar o fluxo: lidando com a morte numa religião de matriz africana

Banaggia, Gabriel

Mana (Rio de Janeiro, Brazil), 2018-12, Vol.24 (3), p.9-32 [Periódico revisado por pares]

Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

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  • Título:
    Canalizar o fluxo: lidando com a morte numa religião de matriz africana
  • Autor: Banaggia, Gabriel
  • Assuntos: ANTHROPOLOGY ; Antropologia da morte ; Antropologia da religião ; Jarê ; Populações afro-brasileiras ; Religião afro-brasileira
  • É parte de: Mana (Rio de Janeiro, Brazil), 2018-12, Vol.24 (3), p.9-32
  • Descrição: Resumo Este artigo trata das diferentes formas por meio das quais fiéis do jarê, uma religião de matriz africana que só existe na Chapada Diamantina - uma região de colinas íngremes no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil -, conceitualizam a morte. O tema se conecta de modos complexos com a história e a geografia da área, que por mais de um século gravitou inteiramente em torno das atividades de garimpo de diamantes. O jarê desenvolve um tipo de “metafísica telúrica” segundo a qual o chão, a terra e o ato de caminhar são entretecidos em situações de vida e morte ritualmente elaboradas durante as cerimônias. O jarê exemplifica como a força vital de cada pessoa é concebida como um fluxo instável e direcionável, cuja labilidade é processada de acordo com diferenças de concentração energética efetuadas por ações rituais que podem ter resultados até fatais.
  • Editor: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Idioma: Português;Inglês

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