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O ouvir na relação terapêutica um estudo exploratório

Adriana Guimarães Rodrigues Ailton Amélio da Silva

2005

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T BF637.C45 R696o e.2 )(Acessar)

  • Título:
    O ouvir na relação terapêutica um estudo exploratório
  • Autor: Adriana Guimarães Rodrigues
  • Ailton Amélio da Silva
  • Assuntos: COMUNICAÇÃO VERBAL; COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL; PROCESSOS PSICOTERAPÊUTICOS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Psicologia Experimental
  • Descrição: Este trabalho teve como objetivo a realização de um estudo exploratório para identificar e descrever os comportamentos envolvidos na habilidade de ouvir de terapeutas durante o atendimento clínico. Para tanto, foram utilizados como fonte de dados: a revisão da literatura científica sobre o assunto e a observação sistemática de vídeos com 50 sessões de atendimento clínico de 10 terapeutas e alunos/terapeutas (dois do sexo masculino e oito do sexo feminino). No total, foram observados 1.342 minutos de sessões de atendimento. Com os comportamentos que a literatura apontava como sendo de ouvir, foi elaborado um primeiro roteiro de observação contendo 20 comportamentos. Em seguida, esse roteiro foi revisto e ampliado com base nas observações das sessões de atendimento e passou a ser constituído por 28 comportamentos verbais e não-verbais. Novamente o roteiro foi modificado após criteriosa análise. Alguns comportamentos foram agrupados e o roteiro passou a ser constituído por 16 comportamentos não-verbais e oito verbais, num total de 24 comportamentos. Com a finalidade de avaliar a incidência desses comportamentos, esse roteiro foi utilizado nas observações de amostras de sessões (12 intervalos de 20 minutos de sessões de atendimento). Os comportamentos de ouvir que mais ocorreram foram: fitar diretamente a face do interlocutor; orientar a face em direção ao interlocutor; orientar a parte frontal do tórax em direção ao interlocutor; projetar a cabeça frontalmente em
    direção ao interlocutor; sincronizar-se por meio de gestos de cabeça, tronco, braços e mão, com a fala do interlocutor; estar dentro da distância pessoal e social; dar uma pausa na própria fala; projetar e inclinar levemente o tórax frontalmente em direção ao interlocutor; marcar a própria fala com gestos de cabeça, tronco, braços e mãos; manter as mãos unidas; vocalizar; inclinar a cabeça para um dos lados do corpo em direção ao ao ombro; sorrir; manter os braços afastados; fazer perguntas e fazer pequenos comentários sobre o que foi dito. Os que menos ocorreram foram: apresentar resposta emocional não-verbal; colocar a mão apoiando o queixo e/ou face; emitir verbalizações que demonstrem compreensão do sentimento do interlocutor; resumir; parafrasear; fazer pedidos de esclarecimentos; emitir verbalizações de poucas palavras que demonstrem afeto e repetir as palavras-chave que foram ditas. Com a finalidade de avaliar a fidedignidade dessas definições, esses comportamentos foram mostrados a cinco juízes para registrarem suas ocorrências. Os índices de concordância entre os juizes oscilaram entre 80 e 100%. Dessa forma, foi possível verificar que a habilidade de ouvir desses terapeutas era manifestada principalmente por 14 tipos de comportamentos não-verbais e dois verbais. Em seguida, foi feita urna consulta à literatura científica para verificar as possíveis funções e importâncias desses comportamentos no contexto das relações
    interpessoais. Esses estudos indicaram que a habilidade ouvir é complexa, específica e necessária para o estabelecimento e manutenção de relacionamentos interpessoais satisfatórios e gratificantes, inclusive para relação terapêutica. Consideramos que tal habilidade deveria ser ensinada nos cursos de graduação para profissionais de ajuda
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 151 p.
  • Idioma: Português

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