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Alterações estruturais em artérias de resistência e na pressão arterial de ratos submetidos à obesidade neuroendócrina

K. M. S. Rodrigues S Lahlou; Luciana Venturini Rossoni; Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) (28. 2013 Caxambu); Congresso Brasileiro de Biofísica (SBBf) (38. 2013 Caxambu); Congresso Brasileiro de Investigação Clínica (SBIC) (29. 2013 Caxambu); Congress Brazilian Research Association in Vision and Ophthalmology (BRAVO) (10. 2013 Caxambu)

Resumos Rio de Janeiro : FeSBE, 2013

Caxambu FeSBE 2013

Localização: ICB - Inst. Ciências Biomédicas    (PC ICB BMB 2013 )(Acessar)

  • Título:
    Alterações estruturais em artérias de resistência e na pressão arterial de ratos submetidos à obesidade neuroendócrina
  • Autor: K. M. S. Rodrigues
  • S Lahlou; Luciana Venturini Rossoni; Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) (28. 2013 Caxambu); Congresso Brasileiro de Biofísica (SBBf) (38. 2013 Caxambu); Congresso Brasileiro de Investigação Clínica (SBIC) (29. 2013 Caxambu); Congress Brazilian Research Association in Vision and Ophthalmology (BRAVO) (10. 2013 Caxambu)
  • Assuntos: FISIOLOGIA -- CONGRESSOS -- CONFERÊNCIAS; OBESIDADE; NEUROENDOCRINOLOGIA ANIMAL; RATOS; PRESSÃO SANGUÍNEA
  • É parte de: Resumos Rio de Janeiro : FeSBE, 2013
  • Descrição: Introdução A obesidade (Ob) é uma doença crônica de alta prevalência em todo mundo, no Brasil sabe-se que ela atinge mais de 15% da população. A Ob é um grave fator de risco para inúmeras comorbidades, incluindo a hipertensão arterial e a disfunção vascular. Além disso, pesquisas mostram que essa doença está relacionada a um remodelamento vascular em humanos e/ou em modelos de obesidade em artérias de grande e médio calibre. Objetivos Investigar as possíveis mudanças ocasionadas pela Ob neuroendócrina sob os parâmetros hemodinâmicos arteriais e estruturais de artéria mesentérica de resistência (AMR) de ratos. Métodos Após aprovação na comissão de ética para uso de animais – ICB/USP (registro 192; folha 143; livro 2), ratos Wistar foram divididos em grupos: controle (CT, salina, s.c., n = 4-11) e obeso pela administração de glutamato monossódico (MSG: 4 mg/g, s.c., n = 6-11) do segundo ao sexto dia de nascimento. Seis meses após os tratamentos, os animais foram anestesiados com ketamina e xilazina (90 e 10 mg/kg, respectivamente, i.p.) e submetidos à canulação da artéria femoral esquerda; 24h depois do procedimento, avaliou-se a pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC). Após nova indução anestésica, os animais tiveram o peso corporal e o comprimento naso-anal mensurados. Em seguida, submetidos à canulação da artéria mesentérica superior (AMS), remoção e perfusão do leito vascular mesentérico (LVM) com solução Krebs-Henseleit (KB), 37ºC, pH 7,4, gaseificado com mistura carbogênica, com fluxo constante de 2 mL/min. Após estabilização, a solução de KB foi trocada por outra sem adição de CaCl 2 (KB 0Ca 2+ ) e uma curva de fluxo foi realizada (0,5-8 mL/min). Nessa preparação foram avaliadas as variações de pressão de perfusão média (PPM, mmHg).
    Para avaliação do diâmetro luminal, as AMR (3º ramos AMS) foram montadas no miógrafo de pressão. A preparação foi estabilizada por 1h em KB a 70 mmHg; em seguida, uma curva de pressão (3-140 mmHg) em KB 0Ca 2+ foi realizada e o diâmetro interno (Di μm) foi avaliado. Por fim, o tecido adiposo visceral também foi pesado para determinação da Ob. Os dados foram expressos como média ± EPM, submetidos à ANOVA 2 vias e teste t quando apropriado (p <0,05: *vs. CT). Resultados MSG induziu Ob verificada pelo aumento do índice de Lee (CT: 29,1±0,4 vs. MSG: 31,9±0,4*) e da deposição de gordura retroperitoneal (CT: 1,66±0,1 vs. MSG: 3,80±0,4* g/100g) e periepididimal (CT: 2,12±0,1 vs. MSG: 3,74±0,2* g/100g). MSG elevou a PAM (CT: 108±2,1 vs. MSG: 119±3,6* mmHg) e a FC (CT: 319 ±4,6 vs. MSG: 367±9,2* bpm) quando comparado ao CT. O LVM dos animais MSG exibiu uma maior PPM no fluxo basal de 2 mL/min em KB (CT: 10±0,9 vs. MSG: 14±0,4* mmHg). O aumento do fluxo elevou a PPM no LVM tanto nos MSG quanto nos CT; porém o LVM dos MSG apresentou uma maior PPM quando comparado ao CT (fluxo de 8 mL/min, CT: 36±1,9 vs. MSG:42±1,9* mmHg), assim como apresentou aumento da resistência vascular do LVM (fluxo de 0,5 mL/min, CT: 8,7±1,6 vs. MSG: 13±1,6 mmHg/mL/min). O aumento da pressão intraluminal elevou o Di nas AMR dos grupos; porém, as AMR dos MSG tiveram os Di reduzidos quando comparado ao CT (80 mmHg, CT: 256±18,2 vs. MSG: 187±16* μm). Conclusão Esses dados demonstram que a obesidade neuroendócrina induz um remodelamento vascular para dentro em AMR de ratos, o que corroboraria as alterações na hemodinâmica arterial e na resistência vascular do leito mesentérico
  • Editor: Caxambu FeSBE
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: [s. p.].
  • Idioma: Português

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