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Um lugar entre dois mundos paisagens de Mbanza Kongo

Bruno Pastre Máximo Marta Heloísa Leuba Salum

2016

Localização: MAE - Museu Arqueologia e Etnologia    (TESE MAE )(Acessar)

  • Título:
    Um lugar entre dois mundos paisagens de Mbanza Kongo
  • Autor: Bruno Pastre Máximo
  • Marta Heloísa Leuba Salum
  • Assuntos: SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS -- ANGOLA; ARQUEOLOGIA -- ASPECTOS SOCIAIS -- ÁFRICA; COLONIALISMO -- Século XIX -- ÁFRICA; ARQUEOLOGIA DA PAISAGEM -- ANGOLA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-Graduação em Arqueologia
  • Descrição: Mbanza Kongo é sítio arqueológico de referência étnica, política, identitária e religiosa. No século XIX, o Reino do Kongo foi dividido entre três colônias: África Equatorial Francesa, Congo Belga e Angola. Neste contexto, os vestígios arqueológicos serviram para Portugal afirmar sua soberania na região de Mbanza Kongo, renomeada São Salvador do Congo. Consolidada a posse do território, a cidade foi alvo de diversos estudos coloniais, reafirmando sua importância como símbolo da presença civilizatória colonial portuguesa em África e da expansão do catolicismo, declarada, em 1957, patrimônio português. Esta paisagem construída, formulada e vivenciada por estes escritores, foi criticada pelos movimentos independentistas. Após a independência, o MPLA denunciou a narrativa colonialista da presença colonial como falsa, e afirmou as violências cometidas por eles. Paralela a esta paisagem construída de origem colonial, temos uma paisagem ideativa da cidade de Mbanza Kongo enquanto lugar de ancestralidade kongo. Com o recorte de análise envolvendo Kulumbimbi, Ntotila e Yala-Nkuwu, pudemos compreender que para os diferentes grupos kongo que tiveram relação com a cidade durante o século XX, a paisagem da cidade é a da afronta ao colonialismo, um lugar de liberdade, igualdade, justiça, tradição, e ancestralidade. Esses lugares são pontos de ligações da cidade física com a ideativa. Tomados como referencial esta paisagem ideativa de Mbanza Kongo, grupos lutaram e continuam a lutar contra a violenta narrativa colonial que busca excluí-los e ignorar a identidade e a tradição como fundamentais na composição da sociedade. A paisagem de Mbanza Kongo, desta forma, é simultaneamente referencial de passado de como organizar e pensar a cidade, e do futuro; lugar que contém os elementos necessários para que a sociedade consiga se libertar e reconstruir a tradição
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: 312 f.
  • Idioma: Português

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