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Componentes refrativos da hipermetropia em crianças com ambliopia por esotropia

Debert, Iara

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2012-04-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Componentes refrativos da hipermetropia em crianças com ambliopia por esotropia
  • Autor: Debert, Iara
  • Orientador: Alves, Milton Ruiz
  • Assuntos: Ambliopia; Hipermetropia; Esotropia; Comprimento Axial Do Olho; Ultrassonografia; Axial Length/Eye; Amblyopia; Hyperopia; Ultrasonography
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivo: Estudar os componentes refrativos da hipermetropia em crianças com ambliopia por esotropia, comparando os olhos amblíopes com os olhos contralaterais. Métodos: Foram incluídos 37 pacientes de 5 a 8 anos de idade, com hipermetropia bilateral e ambliopia por esotropia. Foi realizada avaliação oftalmológica completa, incluindo refratometria sob cicloplegia, ceratometria e biometria ultrassonográfica modo A. Foram registrados profundidade da câmara anterior, espessura do cristalino, profundidade da câmara vítrea e comprimento axial total. O poder refrativo do cristalino foi calculado pelas equações de Bennett. Para comparar erro refrativo, poder da córnea, poder calculado do cristalino e componentes ecobiométricos entre os olhos amblíopes e os olhos contralaterais foi empregado o teste t de Student pareado. Para avaliar a relação entre os principais componentes refrativos individuais e o erro refrativo foram empregados o coeficiente de correlação de Pearson e a análise de regressão linear. Foram construídos também modelos multivariados, incluindo comprimento axial, poder da córnea e poder do cristalino. Resultados: Os olhos amblíopes apresentaram hipermetropia mais alta, menor poder da córnea, maior poder do cristalino, menor profundidade da câmara vítrea e menor comprimento axial. Não houve diferença entre os olhos quanto à profundidade da câmara anterior ou à espessura do cristalino. A variável que apresentou correlação mais forte com o erro refrativo foi a razão comprimento axial/raio de curvatura da córnea (r = -0.92, p < 0.001 nos olhos amblíopes e r = - 0.87, p < 0.001 nos olhos contralaterais). O comprimento axial representou 39,2% da explicação da variabilidade do erro refrativo nos olhos amblíopes e 35,5% nos olhos contralaterais. O modelo que combinou comprimento axial e poder da córnea explicou 85,7% e 79,6% da variabilidade do erro refrativo, respectivamente. Houve correlação significante entre comprimento axial e poder da córnea, indicando diminuição do poder da córnea com o aumento do comprimento axial e os coeficientes de correlação foram semelhantes entre os olhos amblíopes (r = -0.53, p <0.001) e os olhos contralaterais (r = -0.57, p < 0.001). Houve correlação significante entre comprimento axial e poder do cristalino, indicando diminuição do poder do cristalino com o aumento do comprimento axial e os coeficientes de correlação também foram semelhantes entre os olhos amblíopes (r = -0.72, p < 0.001) e os olhos contralaterais (r = -0.69, p < 0.001). Conclusão: As correlações entre os principais componentes refrativos e sua contribuição individual para o erro refrativo foram semelhantes nos olhos amblíopes e nos olhos contralaterais de crianças com esotropia, a despeito da hipermetropia mais alta nos olhos amblíopes
  • DOI: 10.11606/T.5.2012.tde-11072012-143443
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2012-04-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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