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A árvore na propriedade rural educação, legislação e política ambiental na proteção e implementação do elemento arbóreo na região de Piracicaba/SP

Isis Akemi Morimoto Marcos Sorrentino

2002

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (MORIMOTO, I.A. )(Acessar)

  • Título:
    A árvore na propriedade rural educação, legislação e política ambiental na proteção e implementação do elemento arbóreo na região de Piracicaba/SP
  • Autor: Isis Akemi Morimoto
  • Marcos Sorrentino
  • Assuntos: ÁRVORES; IMPACTOS AMBIENTAIS; LEGISLAÇÃO AMBIENTAL; MEIO AMBIENTE (EDUCAÇÃO); POLÍTICA AMBIENTAL; PROPRIEDADE RURAL; PROTEÇÃO AMBIENTAL; ECOLOGIA FLORESTAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Diante da contínua e crescente degradação das florestas e das dificuldades que a sociedade enfrenta no sentido de protegê-las e recuperá-las, este trabalho foi realizado com o intuito de contribuir para a valorização, proteção e implantação de árvores e florestas em propriedades rurais no município de Piracicaba/SP. Para tanto, efetuou-se uma pesquisa sobre a percepção que os produtores de uma microbacia hidrográfica da região - Microbacia Tamandupá, tributária do Rio Corumbataí - possuem em relação ao elemento arbóreo e aos dispositivos de proteção ao mesmo, para que ao final, fossem propostas diretrizes para intervenções educacionais voltadas ao setor rural. Utilizando-se de contribuições conceituais e metodológicas advindas da educação, legislação e política ambiental, bem como das reflexões obtidas através de entrevistas com profissionais dessas áreas e da extensão rural, procurou-se construir um referencial teórico para analisar os dados de campo. Os resultados obtidos durante entrevistas realizadas junto ao público alvo, foram analisados de forma qualitativa e quantitativa. Buscou-se também, realizar a estratificação dos mesmos, ou seja, separar as respostas de acordo com algumas características sócio-econômicas dos entrevistados e buscando identificar padrões entre estas respostas. A intenção era avaliar a percepção dos proprietários em relação ao elemento arbóreo e às leis, de modo a identificar padrões de respostas de acordo com o grau de escolaridade, a
    idade, o tamanho das propriedades e o fato dos proprietários residirem ou não no campo. Não foi possível afirmar que existem grandes variações de respostas que possam caracterizar estes grupos, mas apontam-se tendências que permitem afirmar, por exemplo, que os proprietários que residem no campo, possuem maior identificação e afinidade com relação ao elemento arbóreo. ) Os dados obtidos contribuíram ainda, para a identificação de algumas frases bastante indicativas do pensamento, dos desejos e das opiniões dos agricultores, o que pode auxiliar na compreensão da realidade do setor e orientar trabalhos no sentido de instrumentalizar a tomada de decisões direcionadas à proteção ambiental. As conclusões alcançadas durante o processo de pesquisa, permitem afirmar que o trato junto a produtores, é complexo e necessita de dedicação e continuidade. Não se pode simplesmente abordar e fazer solicitações, sem dar-lhes o devido retorno. Deve-se sempre propiciar a participação dos mesmos em todas as etapas de trabalho, e observar métodos múltiplos de abordagem e intervenções. Outras formas de de abordagem são também necessárias, como por exemplo, as conversas informais, o contato via sindicato, a participação em eventos comuns a este público. Além disto, acredita-se necessário o envolvimento de outras pessoas e situações que podem influenciar na tomada de decisões (como caseiros, cônjuges, crianças, etc.). As intervenções educacionais devem ainda, contemplar procedimentos e
    conteúdos variados. Neste sentido, a promoção da sinergia entre educação, legislação e política, pode trazer grandes contribuições. A educação deve instigar o questionamento, o debate e a tomada de atitudes, enquanto que as leis podem representar a efetivação de pactos entre as pessoas e possibilitar o exercício da crítica, além de direcionar a criação de políticas efetivas de proteção ao meio ambiente. Sendo assim, vale ressaltar que a despeito das dificuldades existentes neste processo de busca pela proteção e implementação do elemento arbóreo em propriedades rurais, existem possibilidades concretas de se reverter o quadro de degradação do ambiente que se observa na região e no mundo
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 205 p.
  • Idioma: Português

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