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A criança e o ritmo em português brasileiro: análise fonética dos dados de encontro acentual

Moraes, Augusta De Magalhães Carvalho De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2006-03-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A criança e o ritmo em português brasileiro: análise fonética dos dados de encontro acentual
  • Autor: Moraes, Augusta De Magalhães Carvalho De
  • Orientador: Santos, Raquel Santana
  • Assuntos: Aquisição Da Linguagem; Encontro Acentual; Fonética Acústica; Ritmo; Acoustic; Language Acquisition; Rhythm; Stress-Clash
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Semiótica e Lingüística geral
  • Descrição: O objetivo deste trabalho foi o de analisar como a criança lida com o encontro acentual no português brasileiro da perspectiva fonético-acústica. Os parâmetros analisados foram o da duração e da freqüência fundamental das vogais, já que estes são os principais correlatos acústicos para determinação do acento primário em português brasileiro (cf. Moraes 1987; Massini-Cagliari 1992; Barbosa 1996). A fonologia e a fonética apresentam diferentes comportamentos no português brasileiro com relação à resolução do encontro acentual (stress-clash) na linguagem adulta. Seguindo Nespor & Vogel (1986) para o italiano e Selkirk (1984) para o inglês, Abousalh (1997) e Santos (2001) afirmam que no português brasileiro os falantes utilizam-se das estratégias da retração acentual (stress-shift) e do alongamento para desfazer o encontro acentual, e estas estratégias ocorrem dentro da frase fonológica. Por outro lado, Barbosa (2002), em um estudo com linguagem adulta, argumentou acusticamente que nem aparente, nem sistematicamente acontece retração acentual com relação ao parâmetro acústico da duração em PB. Este estudo trata de um estudo de caso no qual a criança analisada, minha filha, então com 5 anos e 7 meses, foi gravada para a análise da possível estratégia de retração acentual e alongamento na fala infantil. Para a elaboração do corpus, foram criadas 12 frases-alvo, 6 com encontro acentual e 6 sem o referido fenômeno, com o cuidado de controlar o número de sílabas dos pares frasais para manter o mesmo tamanho das sentenças a fim de não alterar a estrutura rítmica. Cada frase foi repetida 5 vezes de forma aleatória, com um total de 60 frases para serem analisadas. Os resultados da análise estatística mostram que, do ponto de vista da fonética acústica não houve favorecimento para as estratégias de retração acentual e alongamento de vogal, em contexto de encontro acentual na análise deste corpus. Isto é, pode-se então sugerir, pois se trata da análise de um caso, que o encontro acentual, em português brasileiro, é mais tolerado do que se supõe (cf. Barbosa 2002 e Madureira 2002)
  • DOI: 10.11606/D.8.2006.tde-31072007-144956
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2006-03-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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