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Maturação e conservação do tangor 'Murcote' (Citrus reticulata Blanco) e da lima ácida 'Tahiti' (citrus latifolia Tanaka) sob efeito de biorreguladores

Silvio Tavares Paulo R. C Castro

2003

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (TAVARES, S. )(Acessar)

  • Título:
    Maturação e conservação do tangor 'Murcote' (Citrus reticulata Blanco) e da lima ácida 'Tahiti' (citrus latifolia Tanaka) sob efeito de biorreguladores
  • Autor: Silvio Tavares
  • Paulo R. C Castro
  • Assuntos: CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS; LIMÃO; MATURAÇÃO VEGETAL; REGULADORES DE CRESCIMENTO VEGETAL; DESENVOLVIMENTO VEGETAL; TANGERINA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Os trabalhos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP, no período de agosto de 2001 a agosto de 2002. Verificaram-se os efeitos isolados do regulador vegetal ácido giberélico, 1-metilciclopropeno e aminoetoxivinilglicina, e também nas combinações de 1-MCP com GA3 e AVG com GA3, em pós-colheita de tangor 'Murcote' e de lima ácida 'Tahiti'. A escolha das variedades ocorreu em função do seu potencial, tanto para o mercado interno, quanto para a exportação de frutas frescas. As concentrações utilizadas foram: 20 mg L-1 de GA3; 0,1, 0,5 e 1,0 mL L-1 de 1-MCP; 10, 50 e 100 mg L-1 de AVG e as combinações de 0,5 mL L-1 de 1-MCP com 20 mg L-1 de GA3 e 50 mg L-1 de AVG com 20 mg L-1 de GA3, além do controle. Aplicou-se o 1-MCP através da exposição dos frutos ao gás durante 12 h em caixas herméticas a 20 oC. O AVG e o GA3 foram aplicados submergindo os frutos em solução aquosa contendo as devidas concentrações, durante um minuto. Nas combinações, o GA3 foi aplicado após os tratamentos com 1-MCP ou AVG. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial para verificar a ação do 1-MCP e do AVG em tangor 'Murcote'e na lima 'Tahiti'. Para as combinações de 1-MCP+GA3 e do AVG+GA3, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com parcelas subdivididas no tempo. Determinou-se a evolução da coloração na casca (L, C* e ho), os níveis de
    sólidos solúveis totais (oBrix), acidez titulável total (%), vitamina C, perda de massa (%), quantidade de suco (%) e taxa respiratória dos frutos sob refrigeração e após 3 dias a 25 oC. Os resultados foram submetidos à análise de regressão. O 1-MCP não tem efeito sobre a coloração de casca, em aplicações tardias em tangor 'Murcote'. A concentração de 0,5 mL L-1 foi suficiente para reduzir a taxa respiratória e o consumo de vitamina C. As características físico-químicas mantiveram-se adequadas para o consumo durante 45 dias de armazenamento refrigerado. O AVG aplicado em pós-colheita realçou a intensidade da cor na casca de tangor 'Murcote', diminuiu o consumo de sólidos solúveis totais, a taxa respiratória e não afetou a acidez titulável. As combinações de 1-MCP e AVG com GA3 não tiveram efeitos na coloração da casca do tangor 'Murcote', após estágio avançado de pigmentação na casca. As combinações também não afetaram o nível de acidez titulável, vitamina C, a perda de massa e a taxa respiratória do tangor 'Murcote'. Com relação à lima ácida 'Tahiti', o tratamento com 1-MCP a 0,5 ou 1,0 mL L-1 atrasou mudanças na coloração da casca (croma e ângulo de cor), promoveu maior teor de sólidos solúveis totais e diminuiu a amplitude de variação do ratio. O AVG não impediu a mudança na cor da casca, porém diminuiu o consumo de SST e de ATT; não afetou a taxa respiratória e o nível de vitamina C. A combinação do 1-MCP+GA3 retardou a evolução na mudança da cor de casca durante 60
    dias. O nível de vitamina C manteve-se elevado. Não houve alterações na taxa respiratória e na quantidade de suco nos frutos da lima ácida 'Tahiti'
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 115 p.
  • Idioma: Português

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