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Presidiários internos em hospital de custódia expressão gráfica

Claudia R. Vaz Torres Aicil Franco; Leila Salomão de la Plata Cury Tardivo; Jornada Apoiar (15. 2017 São Paulo)

O procedimento de Desenhos‐Estórias na clínica e na pesquisa: 45 anos de percurso Tardivo, Leila Salomão de la Plata Cury, org São Paulo: Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, 2017 1505 p

São Paulo Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo 2017

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Presidiários internos em hospital de custódia expressão gráfica
  • Autor: Claudia R. Vaz Torres
  • Aicil Franco; Leila Salomão de la Plata Cury Tardivo; Jornada Apoiar (15. 2017 São Paulo)
  • Assuntos: PRESO; PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS; TRANSTORNOS MENTAIS
  • É parte de: O procedimento de Desenhos‐Estórias na clínica e na pesquisa: 45 anos de percurso Tardivo, Leila Salomão de la Plata Cury, org São Paulo: Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, 2017 1505 p
  • Notas: Disponível em: . Acesso em: 21 jan. 2019
  • Descrição: Sabe-se que a população carcerária apresenta mais transtornos psiquiátricos que a população geral, apresentando-se assim, muito vulnerável ao desenvolvimento de problemas de saúde mental. Nas unidades do sistema prisional destinadas especificamente ao abrigo e tratamento de portadores de transtornos mentais, em especial nos chamados hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, se discute a internações de longo prazo como estratégia principal de tratamento, como apontam Ribeiro, Setubal, Ratto e Pongelupi, em texto de 2013. Nesse sentido, a presente apresentação se refere a internos com possibilidade de reinserção social, o que é muito relevante. O trabalho objetiva analisar os aspectos psicodinâmicos e as possibilidades de inclusão social de pessoas com transtorno mental em conflito com a lei, a partir da utilização das técnicas projetivas gráficas empregadas no contexto da avaliação e como mediadoras e facilitadores do intercâmbio social. O estudo é de natureza qualitativa e exploratória. As atividades planejadas tinham o propósito de potencializar espaços de avaliação, atenção à saúde, articulando saberes e práticas multidisciplinares na perspectiva do diálogo com os internos, da formação de laços sociais e novas construções de sentido sobre si e a realidade. A pesquisa foi realizada no Hospital de Custódia e Tratamento em Salvador, Bahia com 10 internos (homens) da unidade que cumprem a Medida de Segurança, mas estão com possibilidades de reinserção social, aguardando a alta hospitalar. A maior parte tem diagnóstico de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos avaliados pela equipe médica/forense. Foram utilizadas observações, entrevistas semiestruturadas, e aplicado de forma individual o Teste do Desenho da Casa-Arvore-Pessoa. (continua)
    (Continuação) Enfocando as principais características dos desenhos se evidenciaram: desproporções, tamanho variável, muitos grandes, dificuldades na integração das partes, problemas na Gestalt dos desenhos; que são compatíveis com o diagnóstico que apresentam. Porém, o emprego das técnicas propiciou um interesse dos internos em participar e continuar e terminar os desenhos. Foram frequentes associações s sobre infância e outras situações mais presente e de muito sofrimento na vida. O estudo destacou o diagnóstico, e em seguida o planejamento e realização de oficinas expressivas, temáticas e informativas para os internos. As ações foram estruturadas nos princípios de uma psicologia histórico-crítica e com base nos pilares da Reforma Psiquiátrica, da legislação penal e Desinstitucionalização, contemplando, assim a singularidade do contexto de um hospital de custódia e tratamento e a pluralidade dos sujeitos envolvidos. O trabalho tem um sentido para os internos, à medida que resultam da interação de valores diferenciados, sentimentos e aspectos sociais, éticos, cognitivos e afetivos entrelaçados nas identidades e diferenças. Verificou-se, ainda que os internos que participaram das entrevistas e avaliações e posteriormente das oficinas aderiram mais facilmente ao tratamento. As atividades desenvolvidas desdobram-se em outras ações, uma vez que a partir da realização do estudo foi proposta a intervenção no atendimento psicossocial da unidade, ampliando o número de atividades em grupo
  • Editor: São Paulo Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: on-line p. 273-274.
  • Idioma: Português

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