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Obstinação terapêutica visão dos alunos do curso de graduação em enfermagem de uma instituição pública de ensino

Thalita de Avelar Ribeiro Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo

Monografias São Paulo : EEUSP, 2009

São Paulo EEUSP 2009

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Obstinação terapêutica visão dos alunos do curso de graduação em enfermagem de uma instituição pública de ensino
  • Autor: Thalita de Avelar Ribeiro
  • Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo
  • Assuntos: ASSISTÊNCIA TERMINAL (TERAPÊUTICA MÉDICA); ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS; BIOÉTICA
  • É parte de: Monografias São Paulo : EEUSP, 2009
  • Descrição: A obstinação terapêutica, também conhecida por distanásia, refere-se a medidas que prolongam o processo de morrer, trazendo sofrimento ao indivíduo. Essa prática ocorre com freqüência em pacientes terminais. Neste estudo objetivou-se conhecer o significado de paciente terminal para os estudantes de graduação em enfermagem e a visão dos mesmos frente à obstinação terapêutica nesses pacientes; identificar crenças, valores e justificativas para seu posicionamento e verificar as oportunidades dos estudantes para discussão sobre obstinação terapêutica. Foi feito um estudo exploratório, descritivo, de abordagem quantitativa, com alunos do curso de graduação em enfermagem de uma instituição pública de ensino do município de São Paulo. Participaram 71 alunos e os resultados evidenciaram que, em 53,26% das respostas, pacientes terminais são aqueles que não têm tratamento paliativo ou curativo. Referente ao entendimento sobre obstinação terapêutica, 20,45% das respostas relacionaram essa prática ao prolongamento da vida a partir de tratamentos e procedimentos, 14,77% a tratamentos que levam ao sofrimento e à falta de qualidade de vida e 13,64% relacionaram à manutenção da vida sem considerar as conseqüências para o paciente e seus familiares. Ainda, 56,34% dos alunos referiram não concordar com a obstinação terapêutica, sendo justificado, principalmente, pela qualidade de vida, e 69,01% nunca presenciaram essa prática. Sobre o contato com esses pacientes, 67,61%
    responderam afirmativamente, sendo que 57,41% das experiências ocorreram durante os estágios da graduação. Conclui-se que, para os participantes, o significado de obstinação terapêutica é semelhante ao encontrado na literatura, enquanto o significado de paciente terminal, além de estar relacionado à iminência de morte, relaciona-se, também, à inexistência de qualquer tipo de tratamento, curativo ou paliativo. Além disso, as discussões sobre o tema ocorreram, principalmente, durante disciplinas e estágios da graduação.
  • Editor: São Paulo EEUSP
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: on-line.
  • Idioma: Português

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