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Ordens e pedidos em língua italiana: um estudo da percepção de falantes nativos e aprendizes brasileiros a partir da teoria dos atos de fala

Spadotto, Luciane Do Nascimento

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2016-02-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ordens e pedidos em língua italiana: um estudo da percepção de falantes nativos e aprendizes brasileiros a partir da teoria dos atos de fala
  • Autor: Spadotto, Luciane Do Nascimento
  • Orientador: Santoro, Elisabetta Antonietta Rita Maria Carmela
  • Assuntos: Atos De Fala; Ordens; Pedidos; Pragmática Intercultural; Intercultural Pragmatics; Orders; Requests; Speech Acts
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Inserido no âmbito da Pragmática intercultural, o presente trabalho tem com objetivo investigar ordens e pedidos em língua italiana, identificando os elementos que caracterizam e diferenciam esses dois atos de fala a partir da percepção de falantes nativos e de brasileiros aprendizes de italiano. Nossas investigações foram motivadas principalmente por questões relacionadas à prática de ensino que, a nosso ver, precisa incluir aspectos relacionados à língua em uso e em contexto. Além disso, ao investigar ordens e pedidos, podemos, do ponto de vista linguístico, abordar o estereótipo segundo o qual os italianos seriam pessoas mais autoritárias em relação aos brasileiros. Para atingir nossos objetivos, elaboramos um questionário online composto por interações verbais entre falantes nativos, gravadas em áudio e vídeo, e diálogos extraídos de material cinematográfico. Os vídeos foram selecionados a partir de critérios que estabelecemos com base naquilo que é afirmado, sobre ordens e pedidos, pelas teorias e estudos que escolhemos para guiar a investigação. O questionário foi enviado a falantes nativos e a brasileiros aprendizes de italiano, aos quais pedimos que, após assistirem a cada interação, avaliassem o ato de fala em destaque e o classificassem como ordem, pedido, ou outro. Além disso, solicitamos que, após cada resposta, os informantes descrevessem os fatores que motivaram suas escolhas. Sobre a comparação entre ordens e pedidos, partimos da hipótese que os elementos que caracterizam esses dois atos de fala criam diferenças por estarem associados tanto à estrutura linguística quanto ao contexto que envolve a interação. A respeito dos italianos parecerem mais autoritários, nossa hipótese era que brasileiros reconheceriam de maneira diferente os elementos que constituem e diferenciam ordens de pedidos. Os resultados deste estudo confirmam, em parte, aquilo que assumimos como hipótese. Com a análise dos dados, observamos que, de fato, ordens e pedidos em língua italiana, tanto para falantes nativos quanto para brasileiros, são diferenciados pela estrutura linguística e pelos elementos contextuais que envolvem a interação. Ao compararmos os dados, verificamos também que, para justificar suas respostas, informantes italianos recorreram mais frequentemente a elementos prosódicos enquanto nas respostas dos brasileiros prevaleceram elementos de natureza pragmalinguística. Por fim, constatamos ainda que não há diferenças significativas entre a forma como italianos classificaram os atos de fala e o modo como foram interpretados por brasileiros.
  • DOI: 10.11606/D.8.2016.tde-10052016-120022
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2016-02-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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