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Incapacidade em pessoas com dor lombar crônica: prevalência e fatores preditores

Salvetti, Marina De Góes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2010-02-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Incapacidade em pessoas com dor lombar crônica: prevalência e fatores preditores
  • Autor: Salvetti, Marina De Góes
  • Orientador: Pimenta, Cibele Andrucioli de Mattos
  • Assuntos: Terapia Comportamental; Terapia Cognitiva; Saúde Do Trabalhador; Saúde Do Portador De Deficiência Ou Incapacidade; Reabilitação; Lombalgia; Dor Lombar; Classificação Internacional De Funcionalidade; Cognição; Disability And Health; Back Pain; Behavior Therapy; Rehabilitation; Occupational Health; Low Back Pain; Cognition; International Classification Of Functioning; Cognitive Therapy; Disabled Persons; Disability Evaluation; Attitude
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A incapacidade relacionada à lombalgia crônica é um fenômeno complexo, multideterminado e pouco compreendido. OBJETIVO: Identificar a prevalência, caracterizar a incapacidade e identificar os fatores preditores independentes de incapacidade em pessoas com dor lombar crônica. MÉTODO: Estudo transversal com amostra não probabilística de 215 adultos com dor lombar crônica (idade média 45 anos; DP=11,1, 65% eram mulheres, média de escolaridade de 11 anos, média da intensidade da dor de 7,3; DP=2,3) atendidos em 3 serviços de saúde e trabalhadores de duas indústrias. Os dados foram coletados entre janeiro e novembro de 2008 e os participantes responderam a 8 instrumentos: a Ficha de Caracterização, o Oswestry Disability Index, o Questionário de atividade física habitual de Baecke, a Escala de Auto-eficácia para Dor Crônica, Inventário de Atitudes frente à Dor, a Escala Tampa de Cinesiofobia, Inventário de Depressão de Beck, a Escala de Fadiga de Piper Revisada. Após testes de confiabilidade de todos os instrumentos, o Questionário de atividade física habitual de Baecke foi excluído. Utilizaram-se os pontos de corte previstos nas Escalas e determinaram-se pontos de corte para as variáveis: auto-eficácia, medo e evitação da dor e fadiga. RESULTADOS: A prevalência de incapacidade foi de 53% e a maior parte dos indivíduos apresentou incapacidade de moderada a severa (68%). Na análise univariada, 19 dos 20 fatores investigados apresentaram associação com incapacidade: sexo, idade, escolaridade, situação de trabalho, renda familiar, IMC, intensidade da dor, duração da dor, depressão, fadiga, crença de auto-eficácia, crença de medo e evitação da dor, crença de controle, crença de emoção, crença de que dor incapacita, crença de dano físico, crença de solicitude, crença de medicação e crença de cura médica. Na análise de regressão múltipla identificaram-se quatro fatores associados independentemente à incapacidade: afastamento do trabalho, crença de auto-eficácia frente à dor baixa, crença de medo e evitação da dor alta e dor intensa. CONCLUSÕES: A chance de incapacitação para indivíduos sem trabalho foi 219% maior; aqueles com auto-eficácia baixa apresentaram chance 113% maior de ter incapacidade; os indivíduos com elevado medo e evitação da dor apresentaram chance de incapacidade 41% maior do que para os demais e, para os indivíduos com dor intensa, a chance de ter incapacidade foi 30% maior. Os quatro fatores preditores observados são passíveis de mudança. Intervenções como a recolocação do indivíduo no trabalho, a minimização da intensidade da dor e a reconceituação das crenças de auto-eficácia baixa e de elevado medo e evitação da dor devem ser implementadas nos programas de reabilitação, visando à prevenção e redução da incapacidade em pessoas com dor lombar crônica.
  • DOI: 10.11606/T.7.2010.tde-29042010-110349
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2010-02-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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