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Loiceiras, potes e sertões: um estudo etnoarqueológico de comunidades ceramistas no agreste central pernambucano

Amaral, Daniella Magri

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia 2019-04-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Loiceiras, potes e sertões: um estudo etnoarqueológico de comunidades ceramistas no agreste central pernambucano
  • Autor: Amaral, Daniella Magri
  • Orientador: Silva, Fabiola Andrea
  • Assuntos: Arqueologia Do Contemporâneo; Cerâmica Tradicional; Materialidade; Sertanejos; Sertão; Contemporary Archaeology; Materiality; Peasants; Traditional Pottery; Wilderness
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-Graduação em Arqueologia
  • Descrição: Esta tese se baseia no estudo da materialidade de potes (vasilhas cerâmicas de armazenamento de água) no cotidiano doméstico de populações sertanejas atuais, de acordo com as perspectivas teóricas da arqueologia do presente, arqueologia do passado contemporâneo e etnografia arqueológica. Estruturei a tese a partir do questionamento das razões que levaram a permanência de potes no dia a dia de loiceiras no agreste central pernambucano, em detrimento do abandono paulatino do uso de panelas de barro, dentre outros itens da loiça de barro. Exploro a materialidade dos potes a partir de suas relações com o meio semiárido e com os sertanejos, representados pelas loiceiras do agreste, apresentando-a dentro do cotidiano doméstico sertanejo sincrônica e diacronicamente dos pontos de vista histórico e etnográfico. Apresento documentação histórica primária relacionada à produção, comercialização e uso de potes desde finais do século XIX até meados do século XX. Abordo a etnografia em três vertentes: registrando os processos de manufatura de potes por loiceiras de Belo Jardim, Altinho e Bezerros, em Pernambuco; realizando uma etnografia da mudança e da permanência de itens de barro da cultura material sertaneja; e refletindo sobre a necessidade de salvaguarda do conhecimento tradicional envolvido no saber fazer loiça de barro, como patrimônio cultural imaterial. A partir da análise destes aspectos argumento que a permanência de potes no cotidiano doméstico sertanejo é uma forma de resistência ao meio semiárido, à marginalização destas populações e ao colonialismo, que é acionada a partir de uma memória afetiva relacionado ao uso destes potes. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
  • DOI: 10.11606/T.71.2019.tde-13082019-104534
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia
  • Data de criação/publicação: 2019-04-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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