Fatores de Risco para Doença Cardiovascular, Síndrome Metabólica e Sonolência em Motoristas de Caminhão
ABCD PBi


Fatores de Risco para Doença Cardiovascular, Síndrome Metabólica e Sonolência em Motoristas de Caminhão

  • Autor: Antonio de Padua Mansur
  • Marcos A. B. S Rocha; Vilma Leyton; Julio Yashio Takada; Solange Desirée Avakian; Alexandre J Santos; Gisele C Novo; Arledson Lima Nascimento; Daniel Romero Muñoz; Waldo J. C Rohlfs
  • Assuntos: FATORES DE RISCO; OBESIDADE; DOENÇAS CARDIOVASCULARES; SONO; HIPERTENSÃO
  • É parte de: Arquivos Brasileiros de Cardiologia São Paulo v. 105, n. 6, p. 560-565, 2015
  • Descrição: Fundamento: A sonolência de motoristas de caminhão, que pode resultar de diferentes causas, é a principal causa de acidentes com veículos. Obesidade e síndrome metabólica (SMet) estão associadas a distúrbios do sono e fatores de risco primários para doença cardiovascular (DCV). Objetivo: Analisar a relação entre essas condições e a prevalência de sonolência em motoristas de caminhão. Métodos: Este estudo analisou os principais fatores de risco para DCV, dados antropométricos e distúrbios do sono em 2.228 motoristas de caminhão do sexo masculino a partir de informação coletada de 148 paradas efetuadas em rodovias pela Polícia Rodoviária Federal entre 2006 e 2011. Consumo de álcool e de drogas ilícitas e excesso de horas trabalhadas também foram analisados. Sonolência foi avaliada com a Escala de Sonolência de Epworth. Resultados: A idade média foi de 43,1 ± 10,8 anos. De 2006 a 2011, observou-se aumento de: circunferências cervical (p = 0,011) e abdominal (p < 0,001); colesterol total (p < 0,001); níveis séricos de triglicerídeos (p = 0,014); sonolência (p < 0,001). Além disso, houve redução de hipertensão (de 39,6% para 25,9%, p < 0,001), consumo de álcool (de 32% para 23%, p = 0,033) e excesso de horas trabalhadas (de 52,2% para 42,8%, p < 0,001). A análise de regressão linear mostrou correlação íntima de sonolência com índice de massa corporal (β = 0,19, Raj2 = 0,659, p = 0,031), circunferência abdominal (β = 0,24, Raj2 = 0,826, p = 0,021), hipertensão (β = -0,62, Raj2 = 0,901, p = 0,002) e triglicerídeos (β = 0,34, Raj2 = 0,936, p = 0,022). Regressão linear múltipla indicou que hipertensão (p = 0,008) e circunferência abdominal (p = 0,025) são variáveis independentes para sonolência. Conclusões: Elevada prevalência de sonolência foi associada com os principais componentes da SMet
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 560-565.
  • Idioma: Português
 
Disponível na Biblioteca:
  • FM - Fac. Medicina (BCBIB )