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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca

Barbosa, Adriana Marcia Da Silva Cunha

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-07-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca
  • Autor: Barbosa, Adriana Marcia Da Silva Cunha
  • Orientador: Castro, Fabio Fernandes Morato
  • Assuntos: Anafilaxia; Hipersensibilidade Alimentar; Hipersensibilidade A Leite; Esôfago; Esofagite Eosinofílica; Esofagite; Substitutos Do Leite Humano; Eosinófilos; Eosinofilia; Milk Hypersensitivity; Anaphylaxis; Breast-Milk Substitutes; Food Hypersensitivity; Esophagus; Esophagitis; Eosinophilia; Eosinophils; Eosinophilic Esophagitis
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais
  • DOI: 10.11606/D.5.2016.tde-06102016-101414
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-07-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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