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Expressão do simportador sódio-iodo (NIS) nos tumores tireoidianos benignos e malignos através de estudo imunohistoquímico e da quantificação do RNA mensageiro

Sodré, Ana Karina De Melo Bezerra

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2007-02-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Expressão do simportador sódio-iodo (NIS) nos tumores tireoidianos benignos e malignos através de estudo imunohistoquímico e da quantificação do RNA mensageiro
  • Autor: Sodré, Ana Karina De Melo Bezerra
  • Orientador: Camargo, Rosalinda Yossie Asato de
  • Assuntos: Imuno-Histoquímica; Neoplasias Da Glândula Tireóide; Reação Em Cadeia Da Polimerase Via Transcriptase Reversa; Simportadores; Rna; Immunohistochemistry; Symporters; Reverse Transcriptase Polymerase Chain Reaction; Thyroid Neoplasms
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O transporte de iodo para tireóide é mediado pelo simportador sódio-iodo (NIS), glicoproteína de 643 aminoácidos localizada na região basolateral da célula folicular que acopla a entrada de sódio e iodo para o interior da célula. A clonagem do gene NIS em 1996 foi o primeiro passo na investigação dos mecanismos moleculares responsáveis pela diminuição da captação do radioiodo nos tumores benignos e malignos da tireóide. Estudos prévios sobre a expressão do gene NIS baseados em quantificação do transcrito e/ou análise imuno-histoquímica da proteína, mostraram resultados bastante divergentes. A maioria dos estudos com RT-PCR mostrou redução ou até ausência do transcrito do NIS. Os estudos mais recentes de imunohistoquímica, no entanto, mostraram aumento da expressão da proteína NIS, ao invés de diminuição. Poucos foram os estudos que fizeram análise do transcrito e da proteína concomitantemente nas mesmas amostras. Este estudo teve como objetivo quantificar o RNAm do gene NIS e avaliar a expressão e localização celular da proteína NIS, através das técnicas de RT-PCR em tempo real e exame imunohistoquímico, respectivamente. Foram estudadas 30 amostras de nódulos de tireóide, sendo 14 nódulos benignos e 16 nódulos malignos, sempre pareados com o tecido não-tumoral do mesmo paciente. Através de exame cintilográfico, verificouse que 100% dos nódulos malignos e 85,7% dos benignos eram hipocaptantes. Houve diminuição da expressão gênica do NIS em 78,6% dos nódulos benignos, em 81,2% dos carcinomas utilizando o gene PSMC6 como controle interno e em 100% dos carcinomas com o gene GAPDH como controle interno. O exame imunohistoquímico da proteína NIS revelou positividade da proteína NIS no citoplasma em 100% dos tecidos não-tumorais, 100% dos nódulos benignos e 93,75% dos nódulos malignos, não sendo estatisticamente diferentes entre si. A positividade na membrana basolateral ocorreu em 23,3% das amostras não-tumorais, em 14,3% dos nódulos benignos e em 12,5% dos nódulos malignos, não se detectando diferença significativa entre os grupos. A comparação da intensidade da imunoexpressão do NIS no citoplasma entre os nódulos versus os tecidos não-nodulares mostrou que esta foi maior em 64,3% dos nódulos benignos e em 87,5% dos malignos. Houve associação entre diminuição da quantificação gênica do NIS tumoral e aumento da imuno-expressão da proteína NIS no citoplasma tumoral em 50% dos nódulos benignos, 87,5% dos nódulos malignos, quando se utilizou o GAPDH como controle interno e, em 68,75% dos nódulos malignos quando se utilizou o PSMC6. A diminuição da expressão gênica do NIS associada a maior imuno-positividade intracitoplasmática da proteína NIS se deve a provável incapacidade de migração da proteína para a membrana plasmática.
  • DOI: 10.11606/T.5.2007.tde-17042007-084559
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2007-02-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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