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Contexto genético e prevalência da resistência do tipo ESBL/pAmpC em enterobactérias isoladas de cães e gatos no Brasil e na França.

Melo, Luana Claudino De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas 2018-11-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Contexto genético e prevalência da resistência do tipo ESBL/pAmpC em enterobactérias isoladas de cães e gatos no Brasil e na França.
  • Autor: Melo, Luana Claudino De
  • Orientador: Huenuman, Nilton Erbet Lincopan
  • Assuntos: Plasmídeos; Multirresistentes; Esbl; Ctx-M; Cromossomo; Bactéria Comensal; Animais De Companhia; E. Coli; Commensal Bacteria; Multidrug-Resistant; Plasmid
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Animais de companhia têm sido apontados como reservatórios de bactérias gram-negativas resistentes a antibióticos utilizados em medicina humana e veterinária. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da resistência mediada por plasmídeos em bactérias Gram-negativas isoladas de animais de companhia no Brasil e na França, elucidando o papel potencial desses animais como portadores assintomáticos. Amostras de DNA extraídas de quatro coleções de bactérias Gram-negativas produtoras de ESBL foram analisadas por tipagem e sub-tipagem baseados em PCR, análise do polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição (RFLP), dimensionamento baseado em PFGE de nuclease S1 e hibridação Southern blot. Adicionalmente, isolados de Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Enterobacter cloacae foram caracterizados por PFGE (Pulsed-field Gel Electrophoresis) e Multilocus Sequence Typing, agrupamento filogenético e tipagem de O25b. A presença de plasmídeos IncH12 (~600-kb) e IncFIB (~210-290-kp) carregando genes blaCTX-M-15 e blaCTX-M-9, foi confirmada entre cepas de E. coli isoladas de animais brasileiros, enquanto uma predominância de plasmídeos IncI1 (~200 kb) pertencentes ao complexo clonal (CC) CC12 contendo o gene blaCMY-2 foi observado entre linhagens de E. coli, em filogrupos de baixa virulência A e B1. A presença de plasmídeos do tipo IncHI2 (~ 600kb) carregando o gene blaCTX-M-15 foi confirmada em cepas de E. cloacae ST927 isoladas de fezes e saliva de cães assintomáticos no Brasil. Entre os animais franceses com infecções, os isolados de E. coli pertencentes ao filogrupo A, B1 e B2 apresentaram tamanho de plasmídeo IncF de ~210-290 kb, carregando principalmente genes blaCTX-M-15, além da presença de plasmídeo IncI1 carregando em sua maioria genes blaCTX-M-1, blaCTX-M-9 e blaCMY-2. Em animais franceses saudáveis, além das associações blaCTX-M-15/IncI1, blaCTX-M-1/IncFIB, blaCTX-M-14/IncF e da presença de blaCMY-2 e blaTEM-52b (não tipáveis), foi identificada uma cepa de E. coli carregando um plasmídeo IncL (~60kb) contendo o gene blaOXA-48, sendo esta a primeira descrição desse gene em animais na França. Além disso, os genes blaCTX-M-15, blaCTX-M-2 e blaCTX-M-9 foram localizados no cromossomo em cepas brasileiras e francesas, como observado por Southern blot e Sequenciamento de Nova Geração (NGS). Em resumo, em ambos os países, a prevalência de cepas positivas para a resistência tipo ESBL é grande. Os animais de companhia podem ter um papel importante na disseminação dos genes AmpC e ESBL mediados por plasmídeos.
  • DOI: 10.11606/T.42.2019.tde-29012019-110544
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas
  • Data de criação/publicação: 2018-11-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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